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Orçamento de SP: como estão as contas da cidade para o próximo prefeito?

Eleito no pleito municipal de 2020 deverá receber caixa de R$ 18 bilhões, déficit de R$ 2,5 bilhões e dívida de R$ 26 bilhões

23 out 2020 - 13h06
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A quase dois meses do fim de um ano fiscal marcado pela pandemia de covid-19, as contas da Prefeitura de São Paulo viraram foco dos candidatos a ocupar o Edifício Matarazzo a partir de janeiro de 2021. Propostas de renegociar a dívida da cidade com a União, acusações sobre "sobras" de caixa, queda de receita e a realidade dos números: o novo coronavírus vai deixar um déficit no orçamento de R$ 2,5 bilhões nas contas municipais, segundo estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda.

Arrecadação municipal em baixa

O resultado negativo é consequência de uma queda histórica da economia e não apenas a brasileira. Por aqui, até que as atuais previsões são menos catastróficas que no início da crise, quando a expectativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) nacional era de 9%. A atual previsão é de 5% ou mesmo 4,5%. Na capital paulista, no entanto, a redução de arrecadação deve bater os 10% e representar R$ 7 bilhões a menos nas contas da Prefeitura na comparação com a lei orçamentária aprovada para 2020.

Déficit de São Paulo

Diante da baixa na arrecadação de impostos - em função do fechamento de comércio e serviços, principalmente -, o déficit no orçamento previsto para este ano é de R$ 2,5 bilhões. A principal fonte, o Imposto Sobre Serviços (ISS), caiu 16% em maio e 18%, em junho. O resultado negativo quebra uma série de três anos de superávit (quando a receita é maior do que a despesa) e supera o déficit registrado no ano de 2016: R$ 1,9 bilhão.

Números gerais do orçamento da cidade de São Paulo

Caixa do município: R$ 18 bilhões

Estimativa de arrecadação: R$ 62 bilhões

Déficit do orçamento 2020: R$ 2,5 bilhões

Dívida de São Paulo com a União: R$ 26 bilhões

Estadão
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