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No Rio, candidato do Novo promete privatizar Cedae e 'abrir o capital' do Estado

Ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Marcelo Trindade quer passar à iniciativa privada a gestão de rodovias no Estado

2 set 2018 - 14h29
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RIO - O candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo Novo nas eleições 2018, o advogado Marcelo Trindade presidiu a Comissão de Valores Mobiliários e agora quer "abrir o capital do Rio" para focar os recursos do governo no que considera uma vocação pública: saúde, educação e segurança.

Em caminhada realizada neste domingo pela orla da zona sul carioca, Trindade disse que se eleito vai privatizar a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) e passar à iniciativa privada a gestão de rodovias "e todo o serviço público que puder, por um preço justo", afirmou.

Marcelo Trindade, candidato do Novo ao governo do Rio
Marcelo Trindade, candidato do Novo ao governo do Rio
Foto: Reprodução/Campanha Marcelo Trindade / Estadão

Ele criticou quem se posiciona contra a venda da empresa. "Quem diz que não vai privatizar a Cedae, não vai cumprir o plano de recuperação fiscal do Rio, está rasgando o plano de recuperação fiscal, e a gente quebra se não cumprir o plano", afirmou a jornalistas antes da caminhada.

Além das privatizações, Trindade promete enxugar a máquina do Estado. "A máquina é muita inchada, e principalmente tem cargos de confiança em excesso, pode economizar, extinguir autarquias, extinguir órgãos", explicou, fazendo questão de lembrar que no programa do partido a primeira preocupação foi deixar claro de onde viriam os recursos para investir.

"O que o partido Novo quer é que a gente foque em saúde, educação e segurança, qualidade de serviço público, saneamento, e o resto a iniciativa privada vai fazer", disse o candidato que teve 1% dos votos na última pesquisa do Ibope, antes do início da campanha eleitoral pela TV.

Trindade observou no entanto que, no longo prazo, a tendência é de que os investimentos em segurança percam espaço para a educação no orçamento do governo estadual. "No longo prazo, precisa aumentar investimento em educação e diminuir em segurança, senão a gente vai enxugar gelo a vida inteira. Precisa fazer com que essa gangorra se mova, mais dinheiro em educação e menos dinheiro na segurança", disse.

Estadão
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