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Alckmin: 'Não existe a menor chance de aliança com o PT'

Candidato à Presidência pelo PSDB responsabilizou o partido adversário pelo alto desemprego

19 set 2018 - 20h37
(atualizado às 20h55)
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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, descartou nesta quarta-feira uma eventual aliança com o PT em um possível segundo turno da corrida presidencial e responsabilizou o partido do presidenciável Fernando Haddad, vice-líder da disputa atrás de Jair Bolsonaro, pelo alto desemprego.

"Não existe a menor chance de aliança com o PT", escreveu Alckmin em sua conta no Twitter.

"Vou disputar e vencer o segundo turno, para recuperar os empregos que eles destruíram saqueando o Brasil. Jamais terão meu apoio para voltar à cena do crime. Seus apoiadores são aqueles que acampam em frente a uma penitenciária", acrescentou o tucano na rede social.

Ele se referia aos militantes acampados nos arredores da sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso desde abril cumprindo pena por corrupção e lavagem de dinheiro.

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, durante evento em Brasília 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, durante evento em Brasília 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Um pouco antes da mensagem descartando uma eventual aliança com o PT, Alckmin foi ao Twitter para criticar uma proposta tributária atribuída a Paulo Guedes, coordenador econômico de Bolsonaro, pelo jornal Folha de S.Paulo.

As mensagens na rede social estão em linha com o que Alckmin acertou em reunião com aliados na terça-feira, quando concordou em subir o tom contra Bolsonaro e o PT na tentativa de deslanchar nas pesquisas de intenção de voto.

Pesquisa Ibope divulgada na terça mostrou Bolsonaro liderando a corrida presidencial com 28 por cento, seguido por Haddad, que se isolou na segunda posição com 19 por cento.

Alckmin aparece com apenas 7 por cento, em empate técnico dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, tanto com Ciro Gomes (PDT), que aparece com 11 por cento, quanto com Marina Silva (Rede), que soma 6 por cento.

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