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Meirelles diz que ação contra chapa de Alckmin ataca 'jeitinho'

Tucano defende aliança e afirma que ela foi feita para aprovar reformas através da formação de uma maioria no Congresso

18 ago 2018 - 01h39
(atualizado às 01h48)
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SÃO PAULO - O candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB) disse que a decisão do partido de questionar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a aliança de Geraldo Alckmin (PSDB) foi tomada em respeito à lei e para evitar "o jeitinho". O tucano, por sua vez, rebateu afirmando que há uma "preocupação" de adversários com sua coligação e defendeu a chapa.

A campanha do presidenciável Henrique Meirelles ingressou no TSE com pedido para tirar de Alckmin o apoio de alguns partidos da coligação do tucano. O argumento é que as legendas não colocaram na ata de suas convenções a formalização do apoio ao candidato do PSDB ao Planalto.

"O partido questionou a aliança porque alguns dos partidos não abedeceram a todas as formalidades que a lei demanda. Nós, no Brasil, precisamos insistir que a lei tem que ser respeitada, não se pode simplesmente dar o jeitinho em tudo porque é isso que levou o Brasil à essa situação de crise", disse Meirelles, após o debate da RedeTV!, realizado na noite desta sexta-feira, 17.

Alckmin se defendeu dizendo que a aliança foi feita para aprovar reformas através da formação de uma maioria no Congresso. "Está todo mundo aí preocupado com a minha aliança, que é uma aliança muito forte. Para quê? Para mudar o Brasil. Nós não vamos mudar sem reforma e, para isso, a gente precisa ser maioria no Congresso Nacional", rebateu o tucano, dizendo que ainda não tinha informações sobre a ação do MDB na corte eleitoral.

Além de se defender, Alckmin disse que o verdadeiro candidato do presidente Michel Temer na eleição é Henrique Meirelles. Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, Temer comentou que o tucano "parece" ser o candidato do governo.

"O presidente Temer tem candidato, é o Meirelles. O partido dele, que é o MDB, tem candiato, é o Meirelles, não faz parte nem da nossa coligação", disse Alckmin, nesta sexta-feira.

Estadão
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