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Líderes nas pesquisas, Eduardo Paes e Romário votam no Rio de Janeiro

Paes votou na zona sul da cidade e Romário na zona norte; ambos os candidatos evitaram falar de segundo turno

7 out 2018 - 13h08
(atualizado às 13h50)
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RIO - Os dois candidatos mais bem posicionados nas pesquisas a governador do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) e Romário (PODE), aproveitaram as primeiras horas deste domingo (7) para votar.

Eduardo Paes, que é ex-prefeito do Rio, votou antes das 9h, no Gávea Golf Clube, em São Conrado, na zona sul, e não quis especular sobre quem poderia ser seu adversário num provável segundo turno, nem sobre possíveis alianças. As duas últimas sondagens divulgadas no sábado (6) mostravam que Paes liderava isolado, com quase dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado.

Paes votou acompanhado da mulher, dos dois filhos e do deputado federal Pedro Paulo (DEM). Numa decisão controversa, a direção do Gávea Golf não permitiu que a imprensa acompanhasse a votação do ex-prefeito. Ele, no entanto, falou com os jornalistas na saída da sessão eleitoral. Paes afirmou que, se eleito, suas prioridades serão as finanças públicas do Estado e a segurança.

"Vamos organizar as finanças do Estado e enfrentar a questão da violência, que é muito básica", afirmou. "É óbvio que a saúde tem um papel de destaque, mas temos que ter as contas organizadas e paz, condições de circular pelo Estado."

As últimas pesquisas apontaram uma disputa acirrada pelo segundo lugar, entre Romário (PODE), Índio da Costa (PSD) e Wilson Witzel (PSC) - que teve um crescimento significativo nos últimos dias como o apoio do candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL).

Romário chegou para votar na escola municipal Joseph Bloch, em Parada de Lucas (zona norte do Rio), às 11h40 deste domingo (7). O ex-atleta e atual senador é o principal cotado para disputar o segundo turno com o líder nas pesquisas, Eduardo Paes (DEM).

Romário vota na escola do bairro onde morou durante o final da infância e a adolescência, logo que saiu do Jacarezinho, outro bairro pobre da zona norte do Rio, onde nasceu e viveu durante a infância. O movimento no posto de votação era tranquilo até o candidato chegar. Sua presença atraiu muitos curiosos, além de dezenas de jornalistas.

Estadão
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