PUBLICIDADE

Ibope-RJ: Witzel tem 56% dos votos válidos e Paes, 44%

Na pesquisa anterior, candidato do PSC tinha 60% e ex-prefeito do Rio, 40%

23 out 2018 - 19h35
(atualizado às 20h20)
Compartilhar
Exibir comentários

RIO - Pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira, 23, mostrou que diminuiu a diferença entre os dois finalistas na corrida eleitoral pelo governo do Rio. A sondagem apontou que Wilson Witzel (PSC) caiu de 60% para 56% das intenções de votos, e Eduardo Paes (DEM) cresceu de 40% para 44%. A conta considera apenas os votos válidos, ou seja, exclui brancos, nulos e eleitores que se declararam indecisos ou não sabiam dizer em quem vão votar.

Nos votos totais, Witzel teve 48%, e Paes, 38%. Outros 11% dos entrevistados disseram que votariam nulo ou branco, e 3% não souberam dizer em quem votarão. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou menos. O candidato do DEM tem 46% de rejeição, e o do PSC, 22%. A pesquisa ouviu 1.512 eleitores, entre a última sexta-feira e esta terça-feira, em 41 municípios - o registro no TSE é de BR-07484/2018 já no TRE, RJ-07513/2018. O nível de confiança é de 95%.

A redução de oito pontos na diferença entre os dois candidatos ocorre após uma intensa campanha de "desconstrução" empreendida por Paes contra Witzel. O ex-prefeito do Rio de Janeiro tem acusado seu oponente de ter ligações com um ex-advogado do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Também lembrou que o presidente do PSC, pastor Everaldo Dias, foi citado na Lava Jato, por supostamente ter recebido R$ 6 milhões.

Um azarão que surpreendeu no fim da campanha do primeiro turno, Witzel tem lembrado que Paes integrou o grupo político do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), preso e condenado por corrupção e outros crimes. Também se apresenta como político novo, sem ligações com a elite política que governou o Estado nos últimos anos. Ex-juiz, chegou a ameaçar prender o oponente em flagrante, se, em debates, o democrata o acusasse falsamente.

Witzel também tem destacado que, na corrida presidencial, apoia Jair Bolsonaro (PSL). Já Paes, embora mostre simpatia pelo presidenciável do PSL, se diz neutro na disputa nacional. Ele mira o apoio da esquerda, que defende Fernando Haddad (PT).

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade