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Política

Haddad: Bolsonaro criou 'organização criminosa' de fake news

Candidato do PT promete processar deputado e empresários que, segundo jornal, bancam campanha irregular por Whatsapp

18 out 2018 - 10h30
(atualizado às 10h42)
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O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, disse que pedirá providências à Justiça Eleitoral contra Jair Bolsonaro (PSL) e empresários que, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, estariam comprando pacotes de disparos de mensagens contra o PT pelo WhatsApp.

"Vamos pedir providências para a Justiça Eleitoral para que empresários que fazem isso sejam presos, para impedir o deputado Bolsonaro de violentar a democracia, como fez a vida toda", afirmou Haddad em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.

O candidato do PT, Fernando Haddad, em campanha
O candidato do PT, Fernando Haddad, em campanha
Foto: Amanda Perobelli / Reuters

De acordo com o petista, a matéria "comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp". "Meu adversário está usando crime eleitoral para obter vantagem. Ele, que dizia que faz a campanha mais pobre, foi desmentido hoje. Ele faz a campanha mais rica do País, com dinheiro sujo", continuou.

Até agora, Bolsonaro não se manifestou sobre o caso. Em seu Twitter, falou apenas sobre o apoio que tem recebido. "Sempre dissemos que não existe salvador da pátria, mas graças a união do brasileiro temos a chance real de não virarmos a próxima Venezuela. Juntos, daremos o pontapé para fazermos do Brasil uma das mais respeitáveis potências mundiais, cuja posição jamais deveria estar de fora!", afirmou.

O capitão reformado também pediu para que não haja relaxamento na campanha. "Jamais confiem em pesquisas! Não relaxemos!", escreveu. "Nossa pesquisa é o sentimento nas ruas!", disse.

Haddad e saúde

Na entrevista à Rádio Tupi, Haddad também falou sobre seus planos para a saúde. Ele afirmou que os hospitais universitários, que poderiam ajudar a melhorar o cenário atual, não têm recebido verba federal. "A primeira providência é sanear esse problema", disse.

Depois, o ex-prefeito citou a criação de policlínicas. "Vamos criar policlínicas para aliviar os hospitais. Vamos espalhar 400 por todo o País. Com isso, vou liberar leitos hospitalares para atender casos mais graves", prometeu.

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