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Depois de visitar Arquidiocese e PF, Bolsonaro recebe políticos em sua casa, no Rio

Após visitar a Arquidiocese do Rio e a superintendência da PF, o presidenciável recebeu políticos em casa

17 out 2018 - 17h56
(atualizado às 22h20)
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O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que no próximo dia 28 vai enfrentar Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições 2018, teve um dia cheio nesta quarta-feira, 17. Após visitar a Arquidiocese do Rio e a superintendência da Polícia Federal fluminense pela manhã, o presidenciável recebeu políticos do País e até mesmo do Chile à tarde.

Eleito governador do Paraná em primeiro turno, Ratinho Júnior (PSD) esteve na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, por volta das 15h. Ele foi acompanhado do pai, o apresentador Ratinho, e do senador eleito por São Paulo Major Olímpio (PSL).

"O Ratinho é amigo já há muito tempo do Bolsonaro, e o Ratinho Júnior se elegeu governador agora em primeiro turno. Ele veio se colocar à disposição como futuro governador e falar sobre segurança na fronteira. Pediu apoio do futuro presidente com as forças federais para ajudar na fronteira com o Paraguai", contou Olímpio.

"(O encontro é) para entender o que ele acha que a gente acha pode colaborar mais. Me coloquei à disposição inclusive para fazer um grande encontro com prefeitos, mas ele está dependendo de alta médica", afirmou Ratinho Júnior antes do encontro. Ele e o pai saíram sem conversar com a imprensa.

Depois, foi a vez do senador Magno Malta (PR-ES) e do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores de campanha e possível chefe da Casa Civil em um eventual governo do presidenciável do PSL, visitarem Bolsonaro. Os dois estavam acompanhados dos senadores chilenos Jacqueline Van Rysselberghe e Jose Durana. A dupla integra a União Democrata Independente (UDI), partido de direita.

"Essa delegação chilena traz, de parte do presidente (Sebástian) Piñera, o voto de plena recuperação para Bolsonaro, votos de muita sorte para o próximo dia 28, e o que é muito importante, um convite para que nossas relações sejam ainda mais estreitas", explicou Lorenzoni. "O Chile e o Brasil são povos irmãos. Nós caminhamos numa direção completamente diferente da política externa que o Brasil conheceu com o bolivarianismo do PT."

Segundo o parlamentar, os chilenos levaram um convite para que Bolsonaro visite o Chile caso seja eleito. "O presidente, o futuro presidente, se Deus quiser, disse que fará todos os esforços para ir ainda antes da posse", declarou Lorenzoni.

*Diferentemente do que afirmava a primeira versão deste texto, o governador eleito do Paraná, Ratinho Júnior, é filiado ao PSD e não ao PSC.

Estadão
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