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'Bolsonaro parece menino mimado, que quando perde o jogo pega a bola e vai embora', diz Alckmin

Presidenciável do PSL mencionou em entrevista que não aceitaria um resultado diferente nas urnas do que sua eleição

29 set 2018 - 17h38
(atualizado às 17h50)
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Em campanha de rua neste sábado, 29, no bairro da Lapa, na capital paulista, o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições 2018, comparou o deputado Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL, a um "menino mimado" pelas declarações dadas ontem levantando novamente suspeição sobre a segurança da urna eletrônica e dizendo que não aceitará o resultado da eleição se for derrotado.

Nesta sexta-feira, Bolsonaro disse em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, concedida do quarto do Hospital Albert Einstein, onde se recuperou de um atentado a faca sofrido no início deste mês, que não poderia falar pelos comandantes militares, mas pelo que via nas ruas, não aceitaria um resultado diferente da sua eleição. E reiterou que a única possibilidade de vitória do PT viria pela "fraude"

Hoje na Lapa, o presidenciável tucano lembrou que Jair Bolsonaro se elegeu sete vezes deputado, e em todas elas a urna funcionou. "Agora, se perder não funciona", ironizou. Além das críticas ao adversário do PSL, Geraldo Alckmin criticou também o candidato do PT, Fernando Haddad, classificando de "um absurdo" a ideia do petista de fazer uma nova Constituição.

Questionado sobre as manifestações femininas convocadas para hoje contra Bolsonaro, o tucano afirmou que o Brasil tem uma grande dívida com as mulheres. Ao detalhar seus projetos para garantir igualdade salarial entre gêneros, disse que uma sociedade plural, como a brasileira, que quer ser justa, não pode permitir a discriminação das mulheres. O tucano reforçou ainda a proposta de valorização do FGTS. "Hoje o dinheiro do trabalhador derrete. Nós vamos aplicar sobre essa poupança a inflação mais juros, para que o dinheiro dos trabalhadores renda mais", disse.

Estadão
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