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Alckmin defende transição para fim de intervenção federal no Rio

Para candidato do PSDB à Presidência nas eleições 2018, participação de militares na segurança do Estado não pode acabar de maneira 'abrupta'

21 ago 2018 - 17h27
(atualizado às 18h15)
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RIO - O candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 21, que a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro não pode ser encerrada abruptamente, ainda que uma prorrogação do decreto não pode ser por tempo indeterminado.

O tucano defendeu uma "transição" após o novo governo do Estado tomar posse no ano que vem e disse que uma prorrrogação da intervenção teria de ser estudada. O decreto que autorizou a intervenção foi assinado pelo presidente Michel Temer em fevereiro e termina em 31 de dezembro. Durante a intervenção federal, a Constituição não pode ser emendada, o que dificultaria a aprovação de reformas.

Alckmin citou as vítimas da violência no Rio na segunda-feira e os números da criminalidade de São Paulo, que conseguiu baixar, e defendeu o uso de inteligência e tecnologia para deter o tráfico de drogas e armas, além da criação de uma Guarda Nacional permanente.

"Vamos liderar o combate ao crime organizado. A intervenção não pode ser indefinida. Precisamos de soluções permanentes. O governo federal deve ser parceiro do Rio, estar presente. É claro que se continuar até o dia 31 de dezembro, não pode chegar no dia 1º de janeiro e dizer 'acabou'. Tem que ter uma transição", declarou a jornalistas.

Ele participou de encontro no Rio com candidatos a deputado pelo PSDB e partidos coligados no Rio, DEM, PP, PTB, Solidariedade e PPS, e cabos eleitorais, evento realizado no espaço de convenções Riocentro. Ainda nesta terça-feira, Alckmin vai ser recebido pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, na Arquidiciose.

Em seu discurso a apoiadores, antes da entrevista, Alckmin quase cometeu uma nova gafe, dizendo "Baixada San...(santista)" em vez de "Baixada Fluminense" ao saudar os cabos eleitorais do Rio. Ele já havia trocado os nomes de sua vice, Ana Amélia (PP), e o da vice do candidato Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu (PT), e das apresentadoras Angélica e Eliana.

Estadão
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