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Alckmin defende França e Afif, incluídos em inquérito da Odebrecht: 'Nenhuma procedência'

Investigação apura suposto esquema de caixa 2 nas campanhas do tucano em 2010 e 2014 ao governo do Estado

14 ago 2018 - 16h37
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BELO HORIZONTE - O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) disse ver como "natural" a inclusão do governador paulista Marcio França (PSB) e do ex-ministro Guilherme Afif (PSD) no inquérito que apura um suposto esquema de caixa 2 da Odebrecht nas campanhas do tucano em 2010 e 2014 ao governo do Estado. Afif foi vice na chama de 2010 e França, na de 2014.

"Acho natural, já que eles ram vices", disse Alckmin, nesta terça, após encontro com líderes reliogosos na Igreja Batista Central em Belo Horizonte. "Mas estou absolutamente tranquilo de que isso tudo não tem nenhuma procedência".

O caso está em segredo de Justiça. Como apurou o Blog do Fausto Macedo, Afif e França serão investigados pelo promotor da 1.ª zona eleitoral da capital, Luiz Henrique Dal Poz, porque assinaram a prestação de contas das campanhas que participaram. Além dos dois e do próprio Alckmin, também são investigados o empresário Adhemar Cesar Ribeiro, cunhado do tucano, e o ex-secretário de Estado e ex-tesoureiro do partido Marcos Monteiro, acusados por três delatores da Odebrecht de terem recebido os pagamentos ilícitos. Todos negam terem recebido vantagens indevidas.

Agenda. No evento com os pastores, Alckmin reafirmou ser contra a legalização das drogas e amplicação da legislação sobre o aborto no País. O encontro é realizado pela Global Kingdom Partnerships Network. Conforme a organização do encontro, cerca de 150 pastores do Brasil participam do encontro. Os religiosos, ainda segundo a organização do evento, reúnem cerca de três milhões de fiéis em todo o País.

"Coloquei aqui claramente minha posição contrária à legalização das drogas e contrário a ampliar os casos de aborto que já prevemos na nossa legislação, os três casos, que são estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia", disse.

Estadão
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