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Renan confirma a estudantes votação do PNE na semana que vem

Estudantes ligados à UNE cobraram do Senado a aprovação do plano, que tramita há mais de dois anos

27 jun 2013 - 15h23
(atualizado às 15h25)
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Estudantes ligados à UNE fazem marcha em Brasília por mais investimento em educação
Estudantes ligados à UNE fazem marcha em Brasília por mais investimento em educação
Foto: Luciano Freire / Futura Press

Depois de quase uma hora reunido com 14 representantes da manifestação que reuniu milhares de estudantes em frente ao Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros, confirmou nesta quinta-feira que a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) está na pauta de votação da Casa da semana que vem e a tramitação do projeto vai ser agilizada. Ontem, o senador divulgou calendário de votação acordado entre os líderes para que o texto fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira que vem e seguisse para o plenário da Casa.

Virginia Barros, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que no dia da votação os estudantes vão voltar ao gramado do Congresso. "Na quarta-feira vamos ocupar novamente o Congresso para garantir que o PNE seja aprovado", disse ela. "O Congresso esta há dois anos e meio debatendo o PNE e sabemos que quando existe vontade política os prazos podem ser mais rápidos", completou.

Uma das principais reivindicações do movimento liderado pela UNE é garantir que 10 % do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado à educação, conforme previsto no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para cumprir essa meta, os manifestantes defendem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação pública.

Para a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, os senadores precisam ter sensibilidade para analisar a proposta. "Está muito claro que para desenvolver o Brasil a gente precisa investir em um setor estratégico e o principal é educação. Precisamo formar mão de obra qualificada, melhorar o nível de aprendizagem, a qualidade e a estrutura das escolas", disse ela.

Manuela Braga lembrou também que o movimento estudantil critica o fato de dois setores estratégicos para o País - saúde e educação - não poderem disputar a mesma fonte de recursos, como foi proposto no rateio dos recursos que passaria a ser 75% para educação e 25% para saúde.

Agência Brasil Agência Brasil
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