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Professores invadem Câmara do Rio e sessão é suspensa

26 set 2013 - 17h10
(atualizado em 27/9/2013 às 20h19)
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Professores da rede municipal se reuniram nos arredores da Câmara do Rio de Janeiro
Professores da rede municipal se reuniram nos arredores da Câmara do Rio de Janeiro
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter

Professores em greve invadiram o plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira. A sessão que votaria o novo plano de carreira dos profissionais de educação - apresentado pela prefeitura - foi suspensa. Os profissionais informaram que continuarão nas dependências da Casa, na Cinelândia, enquanto a proposta do governo municipal não for retirada de pauta. Os professores estão em greve desde o dia 8 de agosto.

Os professores realizaram um protesto em frente à Câmara, tentando impedir a aprovação da proposta. Para acompanhar a sessão, foram distribuídas 70 senhas, mas o sindicato diz que não recebeu nenhuma. Apesar das complicações, uma comissão de docentes credenciados foi autorizada a entrar na sessão.

Segundo a assessoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), uma comissão do sindicato será recebida pelos vereadores para discutir a questão, ainda nesta quinta-feira.

De acordo com a assessoria da Câmara, a audiência foi suspensa porque "não havia condições de dar continuidade aos trabalhos depois que os professores invadiram o plenário". Os profissionais de educação da rede municipal dizem que não vão sair do prédio até que o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), os receba. "A categoria está desconfiada de que possa ter uma nova sessão amanhã", explicou a diretora do Sepe, Gesa Linhares.

Logo após o encerramento da sessão, a mesa diretora da Câmara iniciou uma reunião a portas fechadas. O Sepe aguarda o fim da reunião para tentar negociar com os vereadores a retirada da pauta de votação do Plano de Cargos e Salários da categoria. 

Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) derrubou a liminar concedida ao Sepe, que impedia a Secretaria Municipal de Educação (SME) de cortar os vencimentos dos dias em que os servidores ficaram parados. Com isso, outras penalidades também podem ser aplicadas contra os profissionais. A decisão foi da desembargadora Geórgia de Carvalho Lima.

Com informações do JB Online e da Agência Brasil.

Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Fonte: Terra
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