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Mudamos calendário da rede estadual de SP para maior planejamento, diz secretário de Educação

Segundo Rossieli Soares, cronograma foi adiado para 8 de fevereiro para realização de atividades de formação de professores, nesta semana, e orientação aos responsáveis e alunos na semana que vem

25 jan 2021 - 11h30
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SÃO PAULO - Secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, confirmou nesta segunda-feira, 25, que está mantido o início do ano letivo, de forma híbrida, para o dia 8 de fevereiro na rede estadual. Na semana passada, a gestão Doria (PSDB) adiou em uma semana o início das aulas.

Durante entrevista à Rádio Estadão, Rossieli disse que a partir desta terça-feira, 26, professores e funcionários começarão a treinados, sendo a maior parte de forma híbrida.

"Na semana que vem, que se iniciariam as aulas, vamos continuar com essa formação, mas já estaremos recebendo estudantes que tenham dificuldade de conexão. Fizemos a mudança no calendário para aumentar o tempo de planejamento com os professores, inclusive de comunicação com as famílias", afirmou.

Independentemente da fase de flexibilização da quarentena, as aulas vão começar em 8 de fevereiro, no entanto, o secretário pondera que irá acompanhar a classificação do Estado no período. "Vamos acompanhar a classificação que teremos no dia 5 de fevereiro com o governador, mas, de qualquer forma, o início das aulas está mantido com uma parte presencial e outra parte a distância. Não dá para esperar a volta às aulas vinculada à vacinação contra a covid-19."

Em um primeiro momento, somente será permitida a presença de um terço dos estudantes por sala de aula. Também não será obrigatória a presença de alunos nas escolas durante as fases laranja e vermelha.

"Os pais poderão não mandar os filhos nessas etapas. Em outras fases, apenas quando aluno apresentar atestado médico que comprove ser de grupo de risco. Com relação a estudantes que moram com pessoas do grupo de risco, temos inúmeras recomendações sobre os cuidados, especialmente na chegada em casa na volta da escola", disse Rossieli.

Já os professores que são do grupo de risco, com exceção dos profissionais com mais de 60 anos, deverão apresentar atestado e permanecer em trabalho remoto.

Sobre obras de melhorias para receber alunos e funcionários nas escolas da rede estadual, o secretário afirma que foram enviados R$ 1,5 bilhão desde o ano passado. "Temos 5 mil escolas, 4,6 mil reformaram os seus banheiros, que são itens fundamentais neste momento, por exemplo, fora outras obras", acrescentou. / COLABOROU RENATA OKUMURA

Estadão
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