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MEC adia abertura das inscrições do Sisu para julho

Prazo estava previsto para ocorrer entre esta terça e sexta-feira; Une cobra posicionamento do Ministério da Educação

16 jun 2020 - 13h54
(atualizado às 14h06)
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Estudantes demonstram indignação nas redes sociais diante do adiamento da abertura das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2020 programada para ocorrer nesta terça-feira (16).

MEC adia abertura das inscrições do Sisu para julho
MEC adia abertura das inscrições do Sisu para julho
Foto: fdr

Em maio, o Ministério da Educação (MEC) disse que prazo começaria nesta terça-feira e iria até a próxima sexta-feira, 19. No entanto, na página da instituição ainda constam informações referentes ao último processo seletivo.

Procurado pelo Estado, o MEC afirmou que as inscrições para o Sisu do segundo semestre vão de 7 a 10 de julho. O edital com o novo prazo será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União.

Nas redes sociais, estudantes se irritam e cobram explicações.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) também cobrou um posicionamento do Ministério da Educação.

O Sisu é o sistema online em que instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Até o momento, mais de 51 mil vagas foram disponibilizadas por 57 instituições públicas. O número pode aumentar. Nessa edição, haverá a novidade da oferta de vagas em cursos a distância", disse, em nota, o ministério.

Só no processo seletivo do primeiro semestre deste ano houve 1,8 milhão inscritos para 237 mil vagas. O Sisu do primeiro semestre do ano foi marcado por uma série de falhas. Segundo os relatos da época, estudantes que fizeram apenas uma opção de curso e não conseguiram a vaga na chamada regular não estavam conseguindo participar da lista de espera.

O adiamento da abertura das inscrições do Sisu do segundo semestre de 2020 acontece no momento em que o presidente Jair Bolsonaro discute uma saída para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixar o governo de forma menos traumática.

Estadão
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