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Greve de professores continua no Rio de Janeiro

14 ago 2013 - 00h54
(atualizado às 00h54)
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Os profissionais de educação do Estado e do município do Rio de Janeiro, em greve desde a última quinta-feira (8) por melhores salários, melhorias na qualidade do ensino e nas condições de trabalho, não tiveram êxito no encontro desta segunda-feira (12) com o vice-governador Luiz Fernando Pezão e com o subsecretário de Educação, Antonio Neto. O governo estadual concedeu reajuste de 8% para a categoria, mas os profissionais de educação pedem um total de 28%, devido às perdas salariais dos últimos anos.

De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Ivanete Conceição, os 8% de reajuste concedidos pelo estado não contempla a categoria. 'A nossa reivindicação para 2013 era 28%. O que foi aplicado de reajuste chegou apenas a 8%, deixando inclusive um setor da categoria de fora, que é a animação cultural. Esses grupos de profissionais não receberam reajustes. A gente precisava retornar à mesa para discutir que esses 8% não atendiam às nossas reivindicações. Independente dos outros itens que a secretaria vem incrementando, auxílio-transporte e a política de bonificação, são valores que não vão para a aposentadoria e podem ser retirados de uma hora para outra. O que a gente defende é a valorização do nosso crescimento', explicou.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que todas as escolas da rede estadual funcionaram normalmente nesta terça-feira (13) e que somente 330 professores, de um total de 75 mil, faltaram e serão descontados dos dias parados. A Secretaria Municipal de Educação disse, em nota, que a adesão à greve é somente de 7%. De acordo com a secretaria, o município do Rio ainda não concedeu reajuste de salários para os professores.

De acordo com Ivanete Conceição, a greve na rede estadual está fraca. O Sepe fará amanhã (14) uma assembleia às 14h, no Instituto de Educação, na Tijuca, para convocar a categoria a aderir ao movimento. Segundo ela, o movimento é mais forte na rede municipal de ensino, onde 80% dos professores aderiram à paralisação. Os professores do município farão uma assembleia às 10h, no Largo do Machado para avaliar o movimento.

Agência Brasil Agência Brasil
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