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Governo do Rio autoriza retorno às aulas presenciais da rede estadual em 59 municípios

Volta à escola é opcional e limites de ocupação são definidos de acordo com situação epidemiológica

26 jul 2021 - 12h51
(atualizado às 13h03)
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A rede estadual de ensino no Rio pode retomar as aulas presenciais a partir desta segunda-feira, 26. O governo do Estado autorizou o retorno em modelo híbrido em 59 cidades, incluindo a capital fluminense. Até o meio-dia desta segunda-feira, 26, contudo, ainda não havia um balanço sobre a retomada.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, cabe aos pais ou responsáveis a opção pelo retorno presencial ou a permanência somente no ensino remoto. As escolas, por sua vez, deverão respeitar o limite de ocupação das salas de acordo com a situação de risco epidemiológico em que se encontra a região - o Estado do Rio estabeleceu uma classificação de risco de contágio do coronavírus em cinco bandeiras.

Assim, unidades escolares de ensino fundamental podem receber até 50% da capacidade de alunos em caso de bandeira laranja, 75% nas cidades em bandeira amarela e até 100% nos municípios de bandeira verde. No ensino médio, por sua vez, o retorno é de 40% (laranja), 60% (amarela) e total (bandeira verde).

Ainda de acordo com a determinação do governo, em caso de o risco estar classificado como bandeira vermelha ou roxa, as escolas poderão funcionar apenas para atividades administrativas.

Como o Estadão mostrou, com a vacinação dos professores e a queda de indicadores da pandemia, agosto deve marcar um retorno mais amplo das atividades presenciais das redes estaduais de ensino. O ritmo tem sido mais lento do que outras flexibilizações de regras anticovid notadas nas últimas semanas.

Na rede paulista, as escolas poderão a partir de agosto receber a totalidade dos alunos, se respeitado o distanciamento de um metro entre pessoas. São Paulo foi um dos primeiros a reabrir as salas de aula. As redes estaduais cuidam, na maioria, de alunos das séries finais do ensino fundamental (11 a 14 anos) e do ensino médio - neste caso, como os adolescentes estão no fim do ensino básico, o pouco tempo para recuperar o conteúdo até o fim do ciclo é um desafio.

Estadão
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