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Confiança do trabalhador cai nos últimos meses de 2020, segundo pesquisa do LinkedIn

Cenário foi puxado por queda no nível de segurança em relação ao próprio emprego; nível de estresse aumentou e preocupação com saúde mental e física apareceu como prioridade para os profissionais

19 jan 2021 - 12h51
(atualizado às 19h18)
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O Índice de Confiança do Trabalhador no Brasil, pesquisa promovida pelo Linkedin sobre o sentimento dos profissionais cadastrados na plataforma quanto a busca por emprego, renda e carreira, registrou, em sua quinta edição, o total de 58 pontos, uma queda de dois pontos em relação ao levantamento anterior.

Segundo o LinkedIn, os resultados foram puxados principalmente pela queda no nível de confiança dos trabalhadores em relação à segurança do próprio emprego. Nesse quesito, os trabalhadores de pequenas empresas estão mais confiantes em sua capacidade de manter o emprego e crescer em suas carreiras.

Entre as regiões pesquisadas, os trabalhadores da Grande Belo Horizonte terminaram o ano de 2020 como os mais otimistas do Brasil, seguidos por Porto Alegre e Curitiba.

Confiança do trabalhador caiu dois pontos nos últimos meses de 2020, segundo levantamento do LinkedIn. 
Confiança do trabalhador caiu dois pontos nos últimos meses de 2020, segundo levantamento do LinkedIn.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão

Os dados foram coletados entre 5 de outubro de 2020 e 1 de janeiro de 2021, por uma pesquisa realizada via e-mail, com resposta de 5,1 mil usuários da rede. Para gerar o índice, três pontos são analisados: segurança no próprio emprego, perspectiva financeira e chance de progressão na carreira. São consideradas apenas as respostas daqueles que são atualmente ativos na força de trabalho. O índice opera em um intervalo de -100 a +100.

Estresse e saúde mental

Outro ponto levantado pela pesquisa é o nível de estresse dos trabalhadores, que registrou aumento no fim de 2020. Entre os profissionais empregados, 63% afirmaram se sentir estressados, já entre os desempregados ou que procuravam por uma oportunidade o índice é de 69%.

O recorte de gênero deixa evidente que as mulheres estão mais estressadas (74%) do que os homens (58%), o que, segundo o LinkedIn, pode estar relacionado à dupla jornada de trabalho, agravada pela pandemia do coronavírus.

Os respondentes também manifestaram que a saúde mental e física foram consideradas prioridades no período, com cerca da metade deles preocupados com cada uma delas.

Estadão
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