Bolsistas do Ciência sem Fronteiras podem perder aulas no Brasil
Bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras podem perder o segundo semestre de aulas no Brasil porque a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que administra as bolsas, não quer antecipar o retorno deles, apesar de as aulas já terem sido finalizadas. Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, mais de 440 estudantes estão nessa situação. O número representa 40% dos beneficiados pelo programa no Reino Unido, onde o problema ocorre.
A Capes diz que 100 casos chegaram à instituição e "estão sendo solucionados". Mas não é isso que os estudantes relataram. Em pelo menos dez casos, alunos que pediram a mudança foram ignorados. Em caso de retorno antes do previsto, eles teriam de devolver os valores recebidos. Depois de várias tentativas com a Capes, Maurício Azevedo, 20 anos, recebeu a última resposta negativa no início do mês. "Minhas aulas começam no Brasil em agosto, mas a volta está prevista para setembro. Mesmo que a universidade abone, não consigo acompanhar o curso", diz ele, aluno de engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que tem bolsa na Queen Mary, em Londres.
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