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Alunos da rede estadual do Rio começam a ter aulas online por causa do coronavírus

Aulas presenciais estão suspensas pelo menos até 15 de abril, mas a medida pode ser estendida por muito mais tempo

30 mar 2020 - 17h32
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RIO - Sem aulas desde o último dia 16, em razão da quarentena para evitar a propagação do coronavírus, alunos da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro começam nesta segunda-feira (30) a ter acesso ao conteúdo das aulas por meio da internet, para poder estudar sem sair de casa. Esta primeira semana será apenas de treinamento e adaptação.

O projeto é uma iniciativa da secretaria estadual de Educação com o Google For Education. O tutorial para alunos e professores foi divulgado pela secretaria na última sexta-feira (30). Para acessar o conteúdo das aulas online é preciso ter um e-mail do Google (Gmail) e pesquisar, no computador, por Google Classroom. Uma janela vai se abrir para que os alunos digitem um e-mail do Gmail e ingressem no sistema. A partir de então os professores poderão criar as turmas para oferecer o conteúdo virtual. O sistema também permite monitorar quem está fazendo as tarefas de casa. Segundo a secretaria de Educação, o acesso ao sistema e a todo conteúdo é gratuito.

Para os estudantes que não têm acesso à internet ou que tiverem dificuldade com o sistema, a secretaria de Educação vai imprimir e entregar o material didático. A pasta também planeja debater com a comunidade escolar a possibilidade e disponibilidade de abrir pontualmente algumas unidades de ensino para que alunos e docentes que não têm computador nem aparelhos de telefone celular tenham acesso aos laboratórios e equipamentos dos colégios. Livros e materiais didáticos das bibliotecas também poderão ser utilizados para ministrar os conteúdos das disciplinas.

"De forma complementar, divulgaremos links de sites educacionais para que os estudantes acessem e estudem o conteúdo nos respectivos portais", afirmou o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes.

As aulas presenciais estão suspensas pelo menos até 15 de abril, mas a medida pode ser estendida por muito mais tempo, a depender da evolução da pandemia de covid-19.

Estadão
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