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Duas semanas após cirurgia, Bolsonaro se recupera e gera discussões sobre facada

Quadro do presidente melhorou, mas Planalto evita estimar oficialmente uma previsão de alta

11 fev 2019 - 10h58
(atualizado às 13h10)
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Duas semanas após a cirurgia de reconstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro continua internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nesta segunda-feira, 11, ele está acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do filho Carlos Bolsonaro.

Pelo Twitter, Bolsonaro publicou um vídeo mostrando a reforma de um hospital no Acre financiada pela Caixa, procurando destacar que o governo continua apesar da internação. "Nos primeiros dias de governo, importantes projetos de saúde e habitação para os mais necessitados, desta vez no estado do Acre, são prioridade, incluindo socialmente dezenas de milhares de brasileiros", escreveu.

O presidente continua se alimentando com dieta cremosa e não teve novos episódios de febre, segundo a assessoria do Planalto. Na manhã desta segunda-feira, 11, ele comeu creme de frutas e tomou chá. À tarde, deve se alimentar novamente e fazer exercício de caminhada. Um novo boletim médico deve ser divulgado às 17h.

A evolução da alimentação é uma das condições para a alta de Bolsonaro. Segundo a assessoria, o presidente está está bem disposto. Ele publicou uma foto fazendo a barba nas redes sociais. "Vamos à luta!", escreveu.

No domingo, a equipe médica atestou que o quadro pulmonar teve "melhoras significativas" - ele foi diagnosticado com pneumonia na semana passada. Os médicos mantiveram a prescrição de antibióticos, que devem ser aplicados pelo menos até quarta-feira, 13, período em que o presidente ainda deve ficar no hospital. O Planalto evita estimar oficialmente uma previsão de alta.

Jair Bolsonaro está internado desde 27 de janeiro, véspera da cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal 
Jair Bolsonaro está internado desde 27 de janeiro, véspera da cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal
Foto: Twitter/Jair Bolsonaro / Estadão

Facada

Em manifestações públicas, o presidente continua cobrando uma apuração sobre quem seriam os responsáveis pelo atentando que sofreu em setembro do ano passado. Ao destacar que Adélio Bispo, autor da facada, é ex-filiado ao PSOL, o presidente provocou discussão entre aliados e opositores nas redes sociais.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) repudiou a relação feita por Bolsonaro. "O presidente visa com isso mascarar as diversas denúncias de corrupção, envolvimento com milícias e laranjas que seu partido e família estão envolvidos", escreveu no Twitter. O parlamentar foi rebatido por Carlos Bolsonaro, que afirmou, nesta segunda, que "os fatos não existem" para aqueles que "não gostaram" do comentário do pai.

Estadão
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