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Doria vai liderar PSDB e está no páreo para disputar Presidência, diz aliado

Líder tucano na Alesp, Marco Vinholi diz que novo governador fará partido 'descer do muro'

1 jan 2019 - 12h47
(atualizado às 13h08)
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Aliados do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ecoaram o discurso do tucano defendendo mudanças no PSDB e já o colocam como possível candidato à Presidência da República em 2022.

"Acredito que ele está completamente focado no governo do Estado hoje, mas é evidente que o governador de São Paulo sempre será um 'player' dentro desse jogo", declarou o líder do PSDB na Assembleia Legislativa, Marco Vinholi, após cerimônia de transmissão do cargo no Palácio dos Bandeirantes.

Ao Broadcast Político, Vinholi declarou que João Doria vai ser o principal líder do PSDB no processo de "descer do muro" e que isso pode colocá-lo em uma disputa pela reeleição ou até mesmo pelo Planalto. "O que vai dizer isso são os resultados trazidos aqui."

Mara Gabrilli: discurso de Doria não o cacifa para Presidência, mas boa gestão sim

A senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP) declarou que o discurso de Doria não o capacita para disputar a Presidência. Ela destacou que uma boa gestão é o que pode levar o tucano a concorrer ao Planalto nas eleições de 2022.

"Não necessariamente um discurso vá cacifá-lo. Eu acho que o que vai fazer isso talvez seja a boa gestão que ele está propondo a fazer, isso sim cacifa", opinou a senadora eleita, após a cerimônia de transmissão do cargo do governador no Palácio dos Bandeirantes.

"O que ele está propondo é uma mudança de paradigma no Brasil, na forma de gerir, uma mudança na forma de conduta para administrar e é claro que isso perpassa pelo PSDB, pelo Estado de São Paulo e pelo Brasil", declarou Mara Gabrilli, para quem o discurso de Doria não se referiu ao ex-governador Geraldo Alckmin, mas à "velha política".

Doria critica passado do PSDB e diz que partido vai mudar

Durante o discurso, Doria endureceu o discurso em prol de mudanças no PSDB. "Nada de apego ao passado, o passado é para ser respeitado. Mas hoje o que vale é o presente", disse o tucano, em crítica indireta a governos tucanos anteriores. "E o PSDB, o meu partido, será um exemplo disso porque vai mudar e vai mudar para sintonizar à realidade da população do Estado. E, se souber fazer isso em São Paulo, irá fazer também no Brasil."

Doria citou o ex-governador Mário Covas como exemplo. Geraldo Alckmin e José Serra foram citados de forma protocolar em fala anterior, no discurso de posse na Assembleia Legislativa.

Para o novo governador, a legenda tucana precisa de novas posições. Ele prometeu que seu governo vai "enterrar" a velha política.

Estadão
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