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Dólar atinge R$5,86, segundo maior valor nominal na história

1 nov 2024 - 17h35
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Em 2024, o dólar tem sido um dos protagonistas no cenário econômico brasileiro e mundial, acumulando uma valorização de 20% desde o início do ano. Este movimento afeta diretamente a economia do Brasil, influenciando desde o preço dos produtos importados até a inflação. No começo desta semana, o Ibovespa, índice de referência da bolsa de valores brasileira, encerrou em queda, refletindo as incertezas tanto no ambiente nacional quanto no internacional.

Dólar fecha nesta sexta
Dólar fecha nesta sexta
Foto: feira (1) com o segundo maior valor nominal da história - depositphotos.com / Bushko / Perfil Brasil

Em meio a estas mudanças, os investidores aguardam uma posição do governo brasileiro sobre as medidas fiscais para conter o déficit das contas públicas. No exterior, a aproximação das eleições nos Estados Unidos adiciona outra camada de complexidade ao cenário financeiro, com impactos potenciais em diversas esferas econômicas.

Quais fatores impactam o valor do dólar?

O câmbio do dólar é influenciado por uma combinação de fatores nacionais e internacionais. No cenário global, as incertezas relacionadas às eleições americanas estão em destaque. A disputa acirrada entre Kamala Harris e Donald Trump levanta dúvidas sobre futuros direcionamentos econômicos, especialmente no que tange ao protecionismo comercial, caso Trump saia vitorioso.

Além disso, fracos dados de emprego nos Estados Unidos têm gerado preocupações. O último relatório indicou a criação de apenas 12 mil novos empregos em outubro, bem aquém das expectativas. Esta redução pode influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed), que tem mantido taxas de juros entre 4,75% e 5% ao ano.

Como a economia brasileira está reagindo?

Enquanto isso, o Brasil vivencia um cenário industrial relativamente positivo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial cresceu 1,1% em setembro, superando previsões do mercado. O aumento da atividade industrial sugere uma economia levemente aquecida, o que levanta preocupações quanto à inflação emergente e potenciais ajustes na taxa Selic.

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego caiu para 6,4% no terceiro trimestre, evidenciando um mercado de trabalho robusto. No entanto, este contexto pode complicar os esforços de controle da inflação, uma vez que uma menor taxa de desemprego pode aumentar a demanda e pressionar os preços, especialmente no setor de serviços.

O que esperar dos mercados nos próximos meses?

As expectativas para os próximos meses giram em torno de como o Banco Central dos Estados Unidos e o brasileiro vão abordar suas políticas monetárias. No Brasil, o foco está na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde se espera um possível aumento na taxa Selic. Tal aumento visa conter pressões inflacionárias, mas pode impactar o crescimento econômico.

Nos Estados Unidos, o panorama eleitoral pode definir novos rumos. Uma eventual vitória de Trump poderia trazer mudanças significativas nas políticas comerciais e fiscais, afetando o dólar e, consequentemente, os mercados globais. Portanto, a atenção dos investidores permanece voltada para cada novo dado econômico e atualização política, à medida que 2024 avança.

Perfil Brasil
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