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Teleatendimento lidera ranking de maior empregador do país

23 mai 2019 - 18h47
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As ameaças do mercado de trabalho para milhares de pessoas são preocupantes e justamente por isso é indispensável que os trabalhadores estejam atentos às oportunidades, de modo a concentrarem sua busca por uma oportunidade. Dados do Ministério da Economia apontam que os maiores empregadores formais do país são atualmente empresas de teleatendimento, alimentos, gestão de saúde e de terceirização, de acordo com levantamento solicitado pelo G1. Trata-se de uma listagem das empresas com o maior número de vínculos empregatícios com carteira assinada, a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foto: DINO / DINO

A liderança do ranking é de uma empresa de call center, que reunia em fevereiro 73.822 funcionários. Na vice-liderança, o setor de alimentos, com 55.513 empregados. Para a Top Use, especialista em comunicação por voz, esse cenário é muito favorável e cria uma expectativa de aumento da economia com mais geração de empregos. "As oportunidades do mercado com carteira assinada são importantes e garantem ao trabalhador seus direitos, especialmente na área de call center, conforme definições da CLT e também da Segurança do Trabalho", afirma. Das 50 empresas da lista, 8 delas têm o teleatendimento como atividade principal, sendo este setor o responsável 993.300 vagas, de acordo com o levantamento.

O G1 explica que o ranking foi feito a partir das informações repassadas pelas empresas ao Caged e considera os vínculos empregatícios dos estabelecimentos com o mesmo CNPJ raiz, não informando o quadro total de funcionários por grupos econômicos ou das companhias que atuam no país com diferentes CNPJs e subsidiárias. "Ainda assim foi possível ter a dimensão do quão importante é o teleatendimento para a geração de empregos", reforça a Top Use .

A maior empregabilidade é visível aos setores que exigem mais mão de obra, ou seja, o de serviços, no qual se enquadra o teleatendimento. Estes são os que exigem muitos profissionais para atender toda a demanda da empresa. De acordo com os números do Caged, o setor de serviços emprega atualmente cerca de 45% do total de trabalhadores com carteira assinada.

Entretanto, é possível perceber que nessas ocupações concentram-se muitas pessoas com baixa escolaridade e recebendo salários baixos. Isso aponta para a necessidade de reformulação das estratégias do setor. "Mesmo que este seja um campo que não costuma empregar pessoas mais qualificadas, talvez a mudança de cultura da empresa com a profissionalização de alguns setores possa ser a chave para mudar esse cenário", afirma a Top Use, que acredita que o bem-estar do colaborador, além das oportunidades oferecidas a ele, são pontos fundamentais para o crescimento do setor.

Todo esse montante de oportunidades no teleatendimento não está concentrado apenas em grandes empresas. De acordo com o G1, das 173 mil vagas com carteira assinada criadas no Brasil (em todos os setores) em fevereiro de 2019, 125,2 mil foram abertas por pequenos negócios e apenas 36,5 mil por médias e grandes empresas, segundo o Sebrae. As outras 11,4 mil vagas foram geradas na administração pública. Nos dois primeiros meses deste ano, as micro e pequenas empresas acumulam um saldo de 189,5 mil empregos formais gerados, quase 17 vezes maior que o saldo acumulado pelas médias e grandes empresas no bimestre (11.312 vagas).

Website: http://www.topuse.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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