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Superávit da balança comercial deve estimular aquecimento da economia

23 abr 2019 - 18h55
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Embora a balança comercial tenha registrado uma queda nas exportações, de acordo com o jornal Correio do Povo, no mês passado, o Brasil exportou US$ 4,99 bilhões a mais do que importou. O saldo representa recuo de 22,27% em relação ao superávit de US$ 6,42 bilhões registrado em março do ano passado. Embora o superávit da balança comercial seja o menor para o mês desde 2016, essa é uma oportunidade de voltar as atenções para o setor e pensar em maneiras de continuar fomentando o comércio exterior.

Foto: DINO / DINO

A exportação do Brasil no mês de março atingiu a marca de US$ 18,12 bilhões, queda de 1% em relação a março do ano passado pelo critério da média diária. Já as importações somaram US$ 13,130 bilhões, com alta de 5,1% também pela média diária. Com o resultado de março, o superávit da balança comercial (exportações menos importações) foi de US$ 10,889 bilhões nos três primeiros meses do ano, com recuo de 11,1% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit tinha atingido US$ 12,243 bilhões. Nos três primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 53,026 bilhões, retração de 3% em relação ao mesmo período de 2018 pelo critério de média diária. As importações totalizaram US$ 42,138 bilhões, recuo de 0,7% na mesma comparação.

De acordo com os dados divulgados, em março, as exportações de produtos básicos aumentaram o correspondente a 7,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, contribuindo para o superávit da balança comercial. O destaque vai para o algodão bruto (+123,6%), milho em grãos (+86,7%), fumo em folhas (+38,9%) e farelo de soja (+30,2%). Por outro lado, a venda de produtos semimanufaturados caiu 0,5%, puxada por açúcar bruto (-34,6%), celulose (-12%) e couros e peles (-10,8%). A principal queda nas exportações ocorreu com os produtos manufaturados, cujas vendas caíram 6,5% em relação a março do ano passado. As maiores retrações ocorreram, porém, na venda de veículos de carga (-68,2%), óleos combustíveis (-49,6%), automóveis de passageiros (-41,4%) e autopeças (-13,4%).

Ainda de acordo com o jornal Correio do Povo, a maior parte dessa queda é efeito da crise na Argentina, principal comprador de produtos industrializados do Brasil e terceiro maior parceiro comercial do país. Somente neste mês de março, as exportações para o país vizinho reduziram 48,4%. Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit da balança comercial menor em 2019 motivado principalmente pela recuperação da economia, que reativa o consumo e as importações.

Para a Asia Shipping (AS) , maior integradora logística da América Latina, embora com um superávit da balança comercial menor, há uma expectativa de crescimento da economia para este ano, desde que as parcerias com outros países sejam constantemente estimuladas. "Da mesma maneira que a AS investe em escritórios ao redor do mundo, para melhor atender seus clientes em serviços logísticos, espera-se que o Brasil invista na economia com o intuito de crescer as exportações, de modo a aumentar a produtividade interna e, consequentemente, a geração de empregos", afirma.

Website: http://www.asgroup-portal.com/pt

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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