PUBLICIDADE

DINO

Startups chegam ao canteiro de obras em programa de inovação

Iniciativa de aceleração de startups do Okara Hub apresenta participantes de sua segunda rodada que começa neste mês

17 jan 2019 - 14h06
Compartilhar
Exibir comentários

Em uma pesquisa realizada com mil startups em todo o território nacional pela Associação Brasileira de Startups, no fim de 2017, 81% delas acreditam que os investimentos, no Brasil, em empresas com ideias inovadoras vão aumentar até 2020. E enquanto 37,94% passaram do planejamento e começaram a operar, 45% buscam participar de programas de aceleração e incubação. Exemplo desse modelo de iniciativa, o Okara Hub acaba de selecionar as participantes da segunda edição de seu programa, com foco em um setor ainda bastante carente de inovação: o da construção civil.

Foto: OKARA Hub / DINO

Desde 16 de janeiro, oito startups passam a ocupar os escritórios do hub formado pela Engeform, Athié Wohnrath, Temon, Grupo GPS e a MPD Engenharia. As escolhidas: Aterra Ambiental, Cloudstock, GescopGo, iTeleport, KeepClear, WebProject, Mora e Safeverse terão agora seis meses de atividades que englobam workshops, palestras e mentorias com executivos de renomadas empresas, além da rede de mais de 400 mentores ativos da NXTP.Labs, gerida no Brasil pela LM Ventures, e que já impulsionou 400 empreendimentos na América Latina. O foco é propiciar a geração de negócios entre as startups e empresas, visando à realização de parcerias sustentáveis e para o desenvolvimento de processos e das ideias inovadoras, colocando-as de vez no mercado.

Prova do bom desempenho proveniente da junção entre a expertise de grandes empresas e as novidades das startups está nos resultados da primeira edição do programa do Okara Hub, quando foram fechados 15 contratos para projetos pilotos e negócios que atingiram R$ 72 mil.

Assim como as participantes anteriores, as próximas também receberão o equivalente a R$ 100 mil em tecnologias, serviços profissionais e tração de mercado, o chamado 'smart money', que não incorre em participação societária. "Investir em inovação é prioritário para quem deseja se manter no mercado de forma sustentável. A idealização do Okara Hub veio ao encontro desta visão e nos proporcionou criar um modelo de negócio disruptivo, que permite a troca de experiências e informações, está na fronteira do conhecimento, quebra paradigmas, contribui com a mudança de cultura e com a evolução do setor a médio e longo prazo. Encerramos o primeiro batch com a satisfação de comemorarmos contratos firmados com as startups selecionadas nesse ciclo inicial, que nos trouxeram, entre outras soluções, a automatização do controle dos nossos canteiros de obras e de metas de produtividade, tecnologias de gestão dos empreendimentos, novos métodos de mapeamento de terrenos etc.", destaca André Abucham, diretor-superintendente da Engeform.

As startups podem oxigenar a cultura das empresas com referências externas, ideias disruptivas e inovadoras. As empresas selecionadas apresentam ferramentas digitais que vão desde a gestão avançada de processos e logística para o canteiro de obras, até soluções sustentáveis de destinação de resíduos. "Abrindo a segunda fase de aceleração, caminhamos para atuar cada vez mais com processos inteligentes, que reduzem o desperdício, aumentam a produtividade e agregam valor aos negócios que executamos e à nossa marca", completa Abucham.       

Para o diretor da Temon Felipe Meirelles, a continuidade do programa é importante para uma aproximação da geração mais jovem, que é hoje um importante agente de transformação. "Pudemos ver a enorme diversidade de soluções eficientes, inteligentes e criativas que podemos encontrar com as startups e ter a clareza de que modificações serão necessárias", admite ele, que ainda completa: "inovação hoje é um requisito indispensável para a permanência das empresas no mercado e as startups nos mostraram que praticamente tudo o que se pensa que seria um 'sonho', é possível".

Website: http://www.okarahub.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade