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Saúde passa a marca de 5 milhões de empregos formais

Relatório do IESS apurou contratação nos setores público e, especialmente, no privado

5 nov 2019 - 07h35
(atualizado às 08h03)
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Pela primeira vez, o total de empregos formais na cadeia produtiva da saúde ultrapassou a marca de 5 milhões. De acordo com o Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde, feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a quantidade de postos de trabalho no setor cresceu 3,4% entre agosto de 2019 e o mesmo mês do ano passado. Hoje, há 3,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado e mais 1,5 milhão de estatutários na saúde pública, totalizando 5,1 milhões de empregos. No mesmo período, o total de postos de trabalho na economia avançou 1,1% - descontando os empregos da saúde, o incremento foi de 0,8%.

Foto: DINO / DINO

"Os números demonstram, claramente, a relevância da cadeia produtiva da saúde para a economia nacional", comenta José Cechin, superintendente executivo do IESS. "O setor responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e 11,6% da força de trabalho no Brasil. Ou seja, tem uma participação intensa na economia nacional. Tendência que deve se manter nos próximos anos, até mesmo pela demanda crescente que será gerada com o envelhecimento da população", completa.

Olhando os dados por região, quase metade da força de trabalho se concentra no Sudeste do País. São 1,9 milhão de empregos CLT e mais 515,5 mil estatutários, totalizando 2,4 milhões de postos de trabalho. O que equivale a 46,8% do total no setor ou 5,4% da força de trabalho no País. A região Nordeste tem o segundo maior número de vínculos empregatícios, 1 milhão (563,7 mil CLT e 453,8 mil estatutários). Já o Sul se destaca por apresentar o menor número proporcional de servidores estatutários, sendo 19,2% em relação ao total de empregos na Saúde da região que conta com 651,9 mil trabalhadores com carteira assinada e 155,2 mil estatutários.

O saldo de contratados na cadeia produtiva da saúde nos 12 meses encerrados em agosto deste ano foi de 166,6 mil novos postos de trabalho. O que representa 36,3% dos 458,9 mil novos empregos gerados no País neste período. O saldo foi positivo tanto para "CLTistas" quanto estatutários em todo o País, exceto no Norte e no Sul, que fecharam 2,2 mil vagas estatutárias cada.

Está é a primeira edição em que o Relatório de Emprego da Cadeia Produtiva da Saúde apresenta o saldo e o total de empregos separados por setor público (estatutários) e privados. "Acreditamos que essas novas informações que passamos a divulgar mensalmente, a partir de agora, podem contribuir para as tomadas de decisão do setor, fornecendo mais dados para gestores do setor público e privado assim como para pesquisadores", comenta Cechin.

Website: https://iess.org.br/

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