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Redução do uso de plástico faz parte de uma estratégia global

21 jun 2019 - 12h19
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O debate sobre resíduos nos mares tem ganhado cada vez mais visibilidade em todo o mundo. Esta situação requer o engajamento da sociedade para propor mudanças relevantes que ajudarão impedir que a situação torne-se incontrolável. O ecossistema marinho afetado pelo plástico inclui: as praias, o mar aberto, as geleiras e as profundidades oceânicas.

A cada ano, por volta de nove milhões de toneladas de resíduos plásticos acabam no oceano e, segundo diferentes estimativas, poderiam permanecer no ambiente marinho até 450 anos, informa Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

O Brasil é um dos países que mais gera lixo plástico em todo o mundo, segundo dados da organização ambiental WWF Internacional. Todos os anos, milhões de toneladas de resíduos chegam aos mares e o Brasil aparece em 4º lugar no ranking dos maiores poluidores. O que coloca o país atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia são 11,3 milhões de toneladas.

Cientistas encontraram microplástico em centenas de espécies aquáticas, a qual afeta também a cadeia trófica: mais da metade deles acaba em nossa mesa.Se não tomarmos medidas imediatas, estima-se que em 2050 haverá mais plástico do que peixes no mar e praticamente todas as espécies de aves marinhas do planeta estarão comendo plástico.

"O consumo de canudos de plástico passou a ser praticamente combatido a partir de 2018. Embora esta tendência represente uma iniciativa muito ineficiente para impedir a poluição por plástico, o canudo funciona como uma bandeira para discussões mais profundas, ressaltando a importância do tema poluição ambiental", salienta Vininha F. Carvalho.

O consumo consciente e a redução do uso de plástico fazem parte de uma estratégia global. Inúmeros governos, cidades e estabelecimentos estão se engajando nesta proibição do uso canudo de plástico, assim como também, incentivam substituir sacolas plásticas por item sustentável e erradicar copos de plástico e talheres descartáveis. Decreto do governo francês visa proibir a venda de copos, pratos e bandejas plásticas de uso único para consumo particular a partir de 2020. Existe uma diferença de conceitos entre uso único e reutilizável, isto somente pode ser estabelecido através de critérios técnicos.

O Rio de Janeiro foi a capital pioneira na proibição do uso de canudos plásticos, seguida pela cidade de Santos, que a partir de janeiro de 2019 aderiu à causa. Os estados: Espirito Santo, Santa Catarina, Maranhão, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal sancionaram a lei que proíbe a utilização e comercialização deste produto. Uberaba (MG), Montes Claros (MG), Cabedelo (PB), Conde (PB), Guarapuava (PR), Londrina (PR), Fernando de Noronha, Teresina (PI), Armação de Búzios (RJ), Arraial do Cabo (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Porto Alegre (RS), Imbé (RS), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Imbituba (SC), Joinville (SC), Porto Belo (SC), Rio do Sul (SC), São Francisco do Sul (SC), Araçoiaba da Serra (SP), Caraguatatuba (SP), Cotia (SP), Guarujá (SP), Holambra (SC), Ilhabela (SC), Mogi das Cruzes (SP), Piracicaba (SP), Presidente Prudente (SP), São Paulo (SP), entre outras cidades, a lei que proíbe o uso de canudos plásticos já está vigorando. "Estas localidades demonstram que existe uma preocupação voltada para soluções sustentáveis. Investir em educação ambiental possibilitará atingir a sustentabilidade que a sociedade tanto almeja", conclui Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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