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DINO

Quarentena pode afetar a visão de crianças e adultos

8 mai 2020 - 01h44
(atualizado às 02h03)
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O novo coronavírus forçosamente implantou novos hábitos no ser humano. O isolamento social, considerado ainda um dos meios mais seguros para conter a proliferação do vírus, fez com que adultos e crianças criassem uma nova rotina. O home office e o home schooling, antes restritos a uma parte das pessoas, agora se tornou algo comum a praticamente todo mundo.

Foto: DINO / DINO

O problema é que a mesma tecnologia que ajuda a manter o trabalho e os estudos em dia, também pode provocar ou agravar distúrbios oculares. As crianças, que antes tinham em tablets, computadores e smartphones uma fonte de diversão, passaram a utilizar esses aparelhos para aulas e comunicação com parentes e amigos distantes, aumentando a quantidade de horas diante das telinhas.

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o uso constante de tecnologia está agravando uma condição que já vem sendo considerada pelo organismo uma epidemia globalizada: a miopia. Segundo a OMS, em 2050, cerca de 52% da população mundial terá desenvolvido a doença. E apesar do relatório não ter mostrado ainda um quadro alarmante para o Brasil, ele destaca que a prevalência da miopia e da alta miopia já está avançando aqui em nosso país mais do que a média global mundial. Enquanto no âmbito mundial estima-se que entre 2020 e 2050, 49% desenvolverão a miopia, aproximadamente 596,51 milhões de pessoas; no Brasil os números projetam de 6,8 milhões casos para 12,9 milhões, ou seja, um aumento de 89%.

Segundo o Dr. Renato Braz Dias, médico referência em Retina e Vítreo no Hospital de Olhos Inob - uma empresa do Grupo Opty - os oftalmologistas estão receosos que a necessidade de adaptação dos hábitos de trabalho, estudo e diversão, motivada pela quarentena imposta pelo combate à Covid-19, possa acelerar esse processo. Braz Dias ressalta que, em recente webmeeting promovido pelo departamento de Medicina da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, várias discussões giraram em torno dos problemas retinianos da miopia degenerativa, sendo levantada uma preocupação com os efeitos da quarentena a médio e longo prazos. "A miopia elevada pode causar problemas graves na mácula, descolamento de retina, glaucoma e catarata. Significa que a geração de hoje pode ter maior incidência dessas comorbidades no futuro, caso não haja cuidados efetivos sobre o assunto. Já temos dados confirmados que, em Taiwan, Hong Kong e Cingapura, cerca de 90% dos adultos jovens são míopes e que essa incidência estaria relacionada também ao uso excessivo da visão de perto causada pelo uso de eletrônicos", afirma o médico.

O oftalmologista acrescenta que já foi comprovado que a miopia está relacionada a causas multifatoriais, entre elas a genética; e também a causas ambientais como o tempo do uso excessivo da visão de perto e a quantidade de atividade externas - quanto mais tempo a criança passa ao ar livre, menor a progressão da doença. "Em Cingapura, o Ministério da Educação tornou obrigatório que, nas escolas, as crianças gastem ao menos um hora por dia em atividades ao ar livre, com luz do sol. Acredita-se que o ideal seriam duas horas", lembra. "Seja como for, para reduzir as chances de miopia nas crianças, o tempo de uso de equipamentos eletrônicos deve ser reduzido ao mínimo possível. Se puderem brincar ao ar livre, expostos ao sol, ótimo. Quem mora em apartamento deve ir para a janela ou varanda, para fazer pausas e olhar a paisagem. Quanto mais longe puder ficar da TV, melhor. À noite, os aparelhos devem ser desligados uma hora antes de dormir, no mínimo, e nunca se deve deixar a criança dormir com tablet ou smartphone por perto", aconselha o Dr. Renato.

Ele acrescenta ainda que os adultos também podem ter problemas oculares com o uso exagerado dos computadores. "Ficar muito tempo sem piscar, por conta da fixação nas telas, pode evoluir para olho seco. Quem usa óculos multifocais pode desenvolver problemas na coluna cervical, pois a tela um pouco mais alta implica em movimentos repetidos de levantar a cabeça constantemente, provocando uma lesão local. Até as frequentes cefaleias podem ser consequência de erros refracionais - astigmatismo e hipermetropia - não corrigidos ou pelo demasiado uso da visão de perto", alerta Renato Braz Dias.

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 20 empresas oftalmológicas, 1700 colaboradores e mais de 560 médicos oftalmologistas. O Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o HOB Taguatinga, o HOB Hélio Prates, o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ) e Hospital Oftalmológico da Barra (RJ) fazem parte dos associados, resultando em 40 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.

Website: http://www.inob.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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