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Posto de combustíveis em Minas Gerais inova ao aderir à energia fotovoltaica

28 jun 2019 - 18h39
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Neste mês, o Posto ALE Bela Vista, localizado na cidade do Serro (MG), aderiu à energia fotovoltaica a partir de uma parceria da ALE —quarta maior distribuidora de combustíveis do país— com a empresa de energia renovável Woltz e com a Engie, proprietária de uma usina solar no Estado. O contrato garante ao revendedor uma economia de até 10% na tarifa mensal de energia elétrica.

Foto: DINO / DINO

Segundo o proprietário do Bela Vista, Gildomar Lessa, o acordo vai proporcionar uma economia de cerca de R$ 10 mil por ano. "Estamos confiantes no sucesso dessa parceria, que vai ser muito produtiva", afirma Lessa. O sistema deve entrar em operação nos próximos meses.

Localizado na saída da cidade, o posto conta com uma ampla estrutura, que inclui loja de conveniência, casa de peças e espaço para troca de óleo. "Temos um alto consumo energético mensal. Por isso, avaliamos muito a questão da economia", conta o proprietário. Ele ressalta que o Bela Vista comercializa, por mês, cerca de 120 mil litros de combustíveis, entre gasolina e diesel, e também oferece lubrificantes da Linha Mobil, parceira da ALE.

Segundo Renato Zebral, CEO da Woltz, empresa responsável pela parceria, o serviço não tem custo para os postos. "A energia é gerada na planta de Pompéu por nossa parceira Engie e a Cemig é a responsável pela distribuição por meio de sua rede como concessionária da região. Dessa forma, o serviço chega ao posto Bela Vista sem necessidade de investimentos", explica, acrescentando que o processo de contratação é feito todo em ambiente digital, por meio do site ale.com.br/energia.

No Serro, a alternativa energética está prevista para ser efetivada até setembro deste ano. A Engie, maior geradora privada de energia do Brasil e uma das principais empresas no ramo de energia solar em operação no país, é detentora da tecnologia da geração. A usina fotovoltaica de 2,5MWp da empresa está sendo construída em Pompéu, a 170km de Belo Horizonte, e recebeu investimentos de cerca de R$ 12 milhões. "Somos uma empresa que coloca como prioridade estratégica a sustentabilidade", afirma o diretor executivo de Soluções Fotovoltaicas da Engie, Rodrigo Kimura.

A eletricidade para os postos está sendo fornecida por meio da Comunidade Solar, um modelo de assinatura de energia em que os clientes não precisam ter telhado com as placas fotovoltaicas. "É uma boa opção para aqueles que alugam a propriedade, preferem não ter um sistema instalado no local ou para aqueles que não dispõem de recursos para aquisição de um sistema fotovoltaico", comenta Kimura.

Os primeiros postos que assinaram contrato até 28 de maio, além do desconto de 10% na tarifa de energia elétrica mensal, contam com o benefício adicional de não serem afetados pelo reajuste médio de 8,73% na tarifa da Cemig. Segundo o acordo fechado entre a ALE e a Woltz, as taxas que incidirão aos proprietários dos postos permanecerão congeladas por um prazo de cinco anos. "Os reajustes serão apenas pelo IPCA", garante Renato Zebral.

Sustentável, a energia fotovoltaica ainda contribui para a economia dos postos, uma vez que os custos para a geração de energia fotovoltaica são menores em comparação com os meios tradicionais. Além disso, a implantação de energia renovável não requer obras, instalações complexas ou manutenção, pois a energia elétrica chega ao estabelecimento pela atual infraestrutura de distribuição da Cemig. A previsão inicial é de que a alternativa atenda a cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Segundo o diretor de Marketing e Varejo da ALE, Diego Pires, a estratégia é fundamental para a redução nos custos dos postos e uma consequente maior rentabilidade no mercado. "A ALE está desenvolvendo soluções a partir da identificação das principais demandas dos proprietários dos postos", explica. "Estamos ouvindo os anseios dos nossos revendedores para continuar crescendo juntos". A previsão é de atender cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Fundada em 1996, a ALE é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de cerca de 1,5 mil postos e 5 mil clientes ativos em 21 Estados e no Distrito Federal. A companhia gera cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos. Em 2018, a multinacional Glencore, uma das maiores tradings do mundo, adquiriu o controle da companhia. Um dos fundadores da ALE, Marcelo Alecrim, manteve-se como acionista e assumiu a Presidência Conselho de Administração. A Glencore trouxe sua experiência global em logística e cadeia de suprimentos para aperfeiçoar as práticas da ALE, especialmente em operações, logística e processos.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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