PUBLICIDADE

DINO

Ouro é o refúgio dos investidores em momentos de incertezas

29 nov 2017 - 15h33
Compartilhar
Exibir comentários

Quanto mais o investidor expande seu patrimônio e busca maior exposição ao risco, mais alta também deve ser a exposição em ativos voltados para proteger o patrimônio em momentos de crise ou períodos de incerteza. Nesse sentido, o ouro é o metal precioso mais utilizado como hedge (proteção - goo.gl/Vvg5xL) no mundo. Quanto maior a insegurança com relação à economia global, mais o ouro tende a se valorizar, pois é a ele que os investidores recorrem quando precisam garantir a proteção do patrimônio.

Foto: DINO

Assim, cabe ao investidor sempre ter uma parcela dos investimentos alocada em ativos vistos como mais seguros - como ouro e dólar - para se proteger de episódios-catástrofes, como uma guerra entre Estados Unidos e Coreia do Norte, por exemplo, bem como de eventos locais, como a vitória de um candidato no Brasil, na eleição presidencial, que desagrade o mercado. Ativos como o ouro ajudam o investidor a lidar com a volatilidade da Bolsa de Valores e não perder dinheiro com temores de curto prazo.

Não à toa, o metal faz parte da reserva dos Bancos Centrais e dos portfólios dos gestores e investidores mais respeitados no mundo, como Ray Dalio e Nassim Taleb. "Se você quer uma construção de patrimônio realmente sólida ao longo do tempo, você precisa de alguma dose de paranoia. Há de se acreditar que, cedo ou tarde, as coisas podem dar errado, porque, verdadeiramente, elas podem", ressalta Felipe Miranda (goo.gl/DtzmDF), estrategista-chefe e sócio-fundador da Empiricus (www.empiricus.com.br), autor da série Palavra do Estrategista (goo.gl/fP84eb).

QUANDO VALE A PENA TER OURO?

Antes de mais nada, o investidor precisa se questionar do quão confortável está com a ideia de perder dinheiro - o que varia de pessoa para pessoa. Na Empiricus, orientamos que todos os portfólios tenham uma fatia de seguros, independentemente do valor do patrimônio em jogo ou do otimismo com relação ao mercado financeiro. O ideal é ter cerca de 5% do portfólio em seguros como ouro e dólar.

COMO INVESTIR EM OURO

Há três formas de investir em ouro: por meio da compra do ouro físico, de contratos financeiros negociados na Bolsa ou de fundos de investimento.

• OURO FÍSICO

Do ponto de vista operacional, é relativamente fácil comprar ouro físico. Basta recorrer a instituições financeiras especializadas (bancos, corretoras e distribuidoras), mineradoras ou fundidoras. É possível comprar ouro em pequenas quantidades, a partir de um grama, ou em barras. Se em vez de levá-lo para casa o investidor preferir guardar o metal na própria instituição financeira. Basta pagar uma taxa de custódia - é possível encontrar taxas entre 0,07% e 0,15%.

Investir em ouro físico também conta com outra vantagem: a isenção do IR (Imposto de Renda) para vendas mensais até R$ 20 mil. Para valores maiores, há incidência de 15% de IR sobre o lucro na operação. O recolhimento do imposto deve ser realizado pelo próprio investidor, até o último dia útil do mês subsequente ao da operação.

• NEGOCIADO NA BOLSA

Embora seja comum e relativamente simples, esta não é a maneira mais barata de se expor ao ouro. Para investir, é necessário ter conta em uma corretora de valores. A operação é semelhante à de compra e de venda de ações. A cotação do ouro no Brasil acompanha o preço do metal, negociado no mercado internacional, e a variação cambial do dólar.

Na hora de resgatar, o investidor pode optar pela liquidação financeira, que ocorre em um dia útil, ou pela liquidação física, para retirar o metal. A taxa de corretagem varia conforme a corretora e custa entre 0,2% e 0,4% do volume financeiro por ordem executada. Já a taxa de custódia da Bolsa é apurada por dia e cobrada mensalmente. A tributação segue o mesmo critério da do ouro físico.

• FUNDOS DE OURO

Esta é a forma mais simples de se investir em ouro. Ainda que a oferta seja limitada, não há maneira mais fácil de manter uma exposição do portfólio ao ouro sem ter que se preocupar com as burocracias operacionais, como taxas de corretagem e custódia, ou dificuldades de armazenamentos, afinal, nos fundos, não há o ativo físico.

Porém, antes de escolher um fundo, é importante entender que existem diferenças entre as opções disponíveis no mercado. Há fundos com exposição exclusiva à variação do ouro e fundos com exposição ao ouro e ao dólar. A escolha é pessoal. O investidor que não acreditar em nenhuma moeda de reserva pode ficar apenas com o metal puro. Já quem quer um mix das grandes reservas de valores globais pode combinar os dois.

Após escolher a melhor estratégia, o mais importante antes de escolher um fundo é a taxa de administração - é possível encontrar opções com taxas baixas entre 0,62% e 1%. E, assim como para os demais fundos de investimento, o IR nos fundos de ouro é retido na fonte, ou seja, o investidor já recebe o valor líquido ao solicitar um resgate. A alíquota é regressiva e varia entre 22,5% e 15%.

Ficou interessado e quer saber mais sobre ouro? Acesse o site da Empiricus

Website: https://www.empiricus.com.br/t/ouro/?XE-ME-DINO-X-X-X-REF-X-X

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade