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O trabalho flexível faz sentido para as empresas?

Hays alerta empresas sobre os riscos em reduzir as opções de flexibilidade

14 nov 2017 - 15h11
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A provisão de opções de trabalho flexível traz enormes benefícios para as organizações bem como para seus funcionários, incluindo atração e retenção de talentos, engajamento de equipes, além de melhorias nos resultados, de acordo com o direcionamento de especialistas da Hays, consultoria líder em recrutamento, publicado na recém-lançada edição do Hays Journal.

Apesar de perceberem os benefícios que essa prática oferece, a consultoria aponta que algumas organizações estão regredindo para o trabalho baseado em escritório, o que oferece menos vantagens em termos de flexibilidade.

"Nos últimos anos, muitas empresas conseguiram oferecer aos seus funcionários mais flexibilidade em relação ao 'como e quando trabalham', mas os líderes empresariais começaram a se perguntar se a adoção dessa prática faz sentido comercialmente e se impacta positivamente a dinâmica da equipe. Isso levou, globalmente, a alguns casos de redução das opções de trabalho flexível", diz Jonathan Sampson, diretor geral da Hays no Brasil e América Latina.

O debate também abrange os riscos em restringir a flexibilidade proporcionada aos funcionários, já que essa decisão tem potencial para gerar tensões entre gestores e funcionários, afetando a lealdade, a moral, o engajamento, além da retenção e atração de talentos. Jonathan Sampson, diretor geral da consultoria no Brasil e América Latina, aconselha: "Eu sugiro que as empresas avaliem, primeiramente, por que elas começaram a oferecer flexibilidade. Se tiver sido para atrair ou reter talentos com as habilidades procuradas ou para melhorar a disposição e clima da equipe, a retirada das alternativas de trabalho flexível poderá trazer essas questões novamente no futuro. Pergunte a si mesmo: existe uma solução viável, um meio termo para manter as duas partes satisfeitas e felizes? "

Embora o trabalho flexível proporcione aos funcionários a liberdade de escolher quando e onde eles vão executar suas atividades, ele pode criar também desafios de comunicação. Também há um nível de confiança que precisa ser concedido aos funcionários se eles não estiverem no escritório.

A digitalização permitiu que profissionais qualificados pudessem trabalhar de forma flexível, eficiente e remota, e há uma crescente demanda por novos papéis dentro desse cenário em evolução. No futuro, as organizações poderão se concentrar mais na adaptação da força de trabalho, frente a um contexto tecnológico em rápido desenvolvimento.

Sampson conclui dizendo: "Reduzir o tempo de trabalho flexível é um enorme risco de retenção. O trabalho flexível pode funcionar, as empresas devem apenas certificar-se de que os funcionários saibam o que se espera deles fora do escritório e que os valores fundamentais da organização foram compreendidos. É necessário encontrar um denominador comum, já que as empresas não querem perder seus talentos. Uma alternativa é identificar o trabalho que pode ser feito de forma remota e que precisará da colaboração e interação de colegas de equipe ".

Website: https://www.haysplc.com/our-expert-view/hays-journal/latest-issue

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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