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O marketing digital salvará as eleições no Brasil

10 mai 2018 - 03h48
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O marketing digital salvará as eleições no Brasil porque trará maior poder de comunicação e será um fundamental critério para a escolha dos eleitores.

Foto: DINO

Políticos que deixam de pensar de forma analógica e começam a investir em comunicação aonde estão os eleitores, não precisam se preocupar com as alianças políticas que interfiram em seus princípios. O marketing digital privilegia quem tem o que falar, quem tem o que propor. Assim, começa, genuinamente, a mudança.

Entendo ser seis as consequências mais visíveis que trazem grandes oportunidades ao político e à sociedade:

1) Democratização da mídia em vídeos nas eleições no Brasil

Foi o tempo que o espaço na televisão era preocupação para políticos. Hoje as pessoas não estão assistindo, elas estão conectadas. A média de conexão do brasileiro é uma das maiores do mundo, em torno de 8 horas do seu dia. Uma audiência garantida para quem sabe construir estratégias que chamem atenção. Na televisão a comunicação é efêmera, mas nas redes sociais a comunicação registrada (por ser escrita ou sinalizada) é eterna e compartilhada.

2) Valorização da autoridade com conteúdo.

Os políticos, entidades, instituições ou grupos políticos que investirem na qualidade de seus conteúdos produzidos para as redes sociais serão grandes autoridades nas áreas que se propõem atuar. Aqueles que deixam de repetir cantilenas seculares para assumir protagonismo com repertório intelectual, tornam-se um expoente para a construção de uma nova realidade cívica.

3) Divulgação barata e orgânica.

Comparar a eficiência das mídias digitais com as mídias tradicionais ou offline é covardia. É óbvio que a eficiência dos resultados são bem mais expressivos nas mídias digitais por dar liberdade de investimento e pelo acesso de dados dos resultados. Além disso, o objeto da campanha publicitária, caso seja produzido com alto valor intelectual agregado, transforma-se em fonte de compartilhamento orgânico com chances de viralizar sem custo algum. Diferente de uma veiculação em canais de televisão que não gozam da interatividade que as plataformas virtuais proporcionam aos internautas.

Outro entendimento sobre os investimentos em mídias digitais é que eles não excluem outras atividades offline. Pelo contrário, pois já temos inúmeros exemplos de cases focados em ações promocionais registradas em vídeos que criam engajamento maior ainda nas redes sociais. E quando algo cai no encantamento dos internautas, o compartilhamento orgânico é marketing espontâneo, ou seja, a maior força de resultados possíveis e fruto de desejo de qualquer investidor.

4) Otimização de tempo, energia e sola de sapato.

Produção de conteúdo planejada gera quebra de barreiras e limitações geográficas. Veja quanto é relevante usar as mídias para uma campanha eleitoral presidencial no Brasil. Diferente de outros países, o Brasil tem espaços geográficos desafiadores para os candidatos ao pleito. Quem não usa as ferramentas mais avançadas do marketing digital, precisa se esforçar até 20 vezes mais em suas andanças para ter uma pequena chance.

Veja a peregrinação que a maioria dos candidatos estão fazendo. Uma romaria para inglês ver. Quanto mais os candidatos são estratégicos, mais eficientes em sua comunicação eles são, e por consequência, mais interessantes e protagonistas se tornam para os eleitores brasileiros.

5) Financiamento de campanha eleitoral coletiva e transparente.

Com as estratégias de marketing digital, o candidato pode construir autoridade suficiente para encantar pessoas e pedir a elas ajuda financeira em sua campanha eleitoral. Isso significa amadurecer bastante nosso processo eleitoral com financiamento político permeado pela transparência.

Isso faz anos é bastante amadurecido nas eleições americanas. Lá, inclusive, as pessoas que doam dinheiro para as campanhas eleitorais podem acompanhar de forma mais ágil o gasto de seus recursos sobre as ações do candidato. Lá existem também tetos de doações para pessoas físicas e pessoas jurídicas. Este teto não é tão grande e protege o próprio político de alianças escusas e pouco democráticas.

Aqui no Brasil, esta prática de campanha é pouco usada, mas seria o ponto de mudança de todo um processo ainda confuso e pouco amadurecido no ambiente político. Fato disso é a confusão sobre decisões, relativamente, simples como o voto impresso instituído ao mesmo tempo que a pessoa vota na urna eletrônica ou a liberdade de financiamento político originado de empresas, pois o STF proibiu tal prática e a classe política precisou recorrer a fundos da União para ter investimentos mínimos em campanhas eleitorais.

Com o financiamento em formato crowdfunding, tal como propõe a startup Confia Brasil, o político pode pedir doações para pessoas físicas. Esta ferramenta ou aplicativo traz inovação e transparência para o financiamento político. No entanto, se o candidato não tiver força de engajamento, esse financiamento coletivo será vazio e sem qualquer resultado. Para construir este cenário de prosperidade, o candidato deve criar conteúdo de relevância intelectual e ser assertivo em suas propostas para encantar os eleitores. Assim, ele poderá criar este elo emocional ao ponto de pedir doações.

6) Comunicação não é só para candidatos.

Comunicação usando marketing digital não é só preocupação de candidatos em época de eleições. Entidades, instituições, órgãos públicos e grupos políticos podem também usar o marketing digital como ferramenta para fortalecer sua relevância dentro do cenário político brasileiro.

Focar em produção de conteúdo é uma grande alternativa para os protagonistas desta produção gerarem autoridade sobre o público. Uma boa ideia seria a iniciativa de partidos políticos desenvolverem cursos online sobre as diretrizes e atribuições que os poderes exercem em sua missão. Assim, não teríamos tantos políticos rasos buscando a oportunidade do momento ou da fragilidade do eleitor.

Conclusão

O marketing digital, focado em gerar produção de conteúdo autoral, faz a diferença em busca de um Brasil melhor.

Quer ler mais sobre política levada a sério? Acesse:

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Website: https://estadocidadao.com.br/blog/o-marketing-digital-salvara-as-eleicoes-no-brasil

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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