Nova geração de produtores musicais procura romper com "sonoridade pasteurizada"
O produtor e DJ Bruno Fernando lança música Moving Body em todas as plataformas digitais.
Com a diluição da influência das grandes gravadoras sobre o mercado fonográfico, o Brasil vê surgir uma nova geração de produtores musicais independentes. Formados, em geral, de maneira autodidata e com estúdios próprios, esses profissionais engajam-se em trabalhos mais pessoais e flexíveis.
Os serviços de streaming de música, como Spotify e Apple Music, tornaram-se pela primeira vez a principal fonte de renda do setor, ultrapassando as vendas físicas em 2017. A conclusão é de um relatório divulgado nesta terça-feira (24) pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Com 176 milhões de usuários pagos, essas plataformas registraram um crescimento de 41,1% no ano passado. O resultado impulsionou um progresso de 8,1% no mercado global de música gravada.
É o terceiro ano consecutivo de crescimento no setor após 15 anos de declínio. A entidade começou a acompanhar os resultados em 1997 e, apesar do aumento recente, a receita de 2017 ainda representa apenas 68,4% do pico do mercado em 1999
Os números mostram que a indústria musical faturou um total de US$ 17,3 bilhões no ano passado. O streaming agora representa 38,4% da receita de músicas gravadas.
Os novos profissionais trabalham fora dos grandes estúdios, mas com equipamentos compatíveis com o padrão do mercado, e usam a internet para estudar, ampliar as referências musicais e produzir de maneira veloz, porém especializada, de acordo com o tom próprio de cada artista.
O produtor e DJ Bruno Fernando, conhecido por seus trabalhos como Original Mix produzido em home Studio lançou a música Moving Body em todas as plataformas digitais. "Produtor Musical é a pessoa que sugere mudanças e em quem o artista deve confiar. É a pessoa que está sendo paga para sempre trazer o melhor para a música", como define Bruno Fernando que é dj e produtor independente.