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No Dia do Hospital, Federação dos Hospitais lança alerta pelo atendimento certo no lugar certo

5 jul 2019 - 11h38
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No dia em que o Brasil comemora o Dia do Hospital, 2 de julho, a FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo defende um modelo assistencial que priorize a prevenção, a atenção básica e o atendimento "no lugar certo".

Foto: Foto: FEHOESP / DINO

A FEHOESP promove uma série de ações de comunicação para conscientizar a população sobre como procurar o atendimento certo no lugar certo, incluindo posts em suas redes sociais, matérias sobre o tema no site da entidade durante o mês de julho e comunicados online aos seus associados, além de divulgações à imprensa.

O presidente da Federação, Yussif Ali Mere Jr, explica que o modelo assistencial que predomina atualmente no país é hospitalocêntrico, ou seja, centrado no hospital. "Muitos pacientes acabam procurando os prontos-socorros de hospitais por oferecerem atendimentos mais rápidos e eficientes, quando na verdade deveriam procurar um consultório, uma UBS, um posto de saúde", alerta.

Segundo o presidente da FEHOESP, o hospital é um elo importante da cadeia de saúde, mas pela complexidade, estrutura e tecnologias que dispõe, deveria tratar principalmente casos mais complexos. "Hoje, pelas deficiências do sistema de saúde brasileiro, tanto público quanto privado, o hospital acaba suprindo as falhas do sistema e vira, muitas vezes, porta de entrada do sistema de saúde", afirma Yussif Ali Mere Jr.

A Federação dos Hospitais, que hoje representa cerca de 55 mil serviços privados de saúde, defende um sistema de saúde hierarquizado e integrado, onde ações de assistência se complementem. Nesse contexto, é preciso valorizar as ações de promoção e prevenção e toda rede assistencial que começa com o programa médico de família, os serviços primários de saúde, os consultórios, as UBS, os ambulatórios de especialidades, os serviços de diagnósticos, as clínicas até chegar ao hospital.

Nessa cadeia - explica o presidente da Federação- o hospital fica como uma das últimas opções por se tratar de um equipamento de alto custo. "É importante esclarecer que quem precisa de hospital deve ter acesso a ele. Defendemos apenas uma hierarquização da assistência em benefício do cidadão e da sustentabilidade do sistema de saúde, que precisa ser mais resolutivo", afirma Ali Mere Jr.

Como mudar isso?

A FEHOESP defende a informatização total do sistema, com integração de dados de saúde públicos e privados; a melhoria do atendimento primário e secundário, especialmente no SUS; o enfoque em ações preventivas que destaquem hábitos saudáveis e o esclarecimento da população.

"O hospital sempre foi - desde sua origem histórica- um local de acolhimento. Sofrer, padecer de algum mal ou simplesmente suspeitar que está doente leva o paciente a pensar no hospital como um lugar adequado para resolver seus problemas. Mas, na verdade, precisamos conscientizar a população que nem sempre isso é verdadeiro. As autoridades de saúde também precisam agir para tornar o sistema de saúde mais eficiente", destaca o presidente da FEHOESP.

Números de leitos caem na rede pública e crescem na privada

De acordo com levantamento estatístico do Boletim Econômico da Federação dos Hospitais, o Sistema Único de Saúde brasileiro, em março de 2019, contabilizou 330.037 leitos divididos entre leitos gerais e complementares. Ao comparar março de 2019 com dezembro de 2018, nota-se o fechamento de 957 leitos SUS, o que significa uma redução de 0,3% no número total de leitos, segundo o CNES. Quanto aos leitos não SUS no país nota-se a abertura de 3.021 novos, com crescimento de 1,9% no período em questão.

Website: https://fehoesp360.org.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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