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DINO

Lidando com o luto: um exercício de empatia em cinco lições

Cinco dicas essenciais para evitar situações desconfortáveis em relação ao luto

25 mar 2019 - 12h51
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Mais do que um exercício de etiqueta ou educação, lidar com a morte, direta ou indiretamente, envolve uma característica 100% humana: empatia. A capacidade de se colocar no lugar do outro para compreender emoções e ações no caso de estar em condições semelhantes é a melhor forma de se relacionar com quem passa pelo luto.

Foto: DINO / DINO

Na prática, isso significa aceitar a dor e, sobretudo, o tempo de recuperação de cada pessoa, sem julgamentos ou comparações. Cartões e uma coroa de flores são demonstrações de afeto válidas, mas devem ir acompanhados de respeito e solidariedade.

Veja, abaixo, atitudes que podem ajudar quem passa pelo luto.

  1. Mostre-se disponível, mas respeite os momentos de solidão.

Pessoas são diferentes e podem reagir de diversas formas à perda de um ente querido. Enquanto algumas buscam se cercar de familiares e amigos, outras preferem passar um tempo a sós. O espaço para receber abraços deve ser respeitado tanto quanto o espaço para chorar e liberar a tristeza. Aos poucos, quem passa por um luto vai buscar a recuperação de sua rotina e vida social. Mostrar-se disponível é isso: estar por perto, mas aceitando os limites pessoais.

  • Compartilhe sua experiência, mas não faça comparações.
  • Compartilhar sua experiência pessoal com o luto é legítimo, mas é preciso lembrar que lidar com a dor não é uma competição. Se você superou a morte de seus pais, não faça pouco caso de alguém que perdeu um avô. Se você perdeu um filho, não compare o seu sofrimento com o de quem perdeu o marido ou a esposa. Além de desagradáveis, essas comparações não querem dizer nada: a morte sempre vai causar dor, isso é o que você deve ter em mente.

  • Ouça. E, quando perceber que há abertura, sugira assuntos.
  • Muitas vezes, a pessoa terá necessidade de falar sobre o luto, mesmo que pareça repetitivo para você. Entenda essa necessidade como um processo natural para superar a dor. Em outro extremo, o silêncio pode ser a preferência. Ainda assim, uma boa companhia sempre ajuda. Lembre-se de que, em algum ponto, a pessoa voltará a ter interesse por outros assuntos. Falar de qualquer tema que desvie o foco do luto representa parte da recuperação da rotina. Por isso, se notar que é hora, inicie conversas, em particular ou em grupo, sobre assuntos variados.

  • Aceite os ritmos de superação pessoal, mesmo que com você tenha sido diferente.
  • Muita gente supera a morte de um ente querido com naturalidade e, portanto, rapidez. Para outros, esse tempo pode ser bem maior. O importante é aceitar que cada pessoa tem o seu ritmo. Isso envolve questões como o que fazer com os objetos pessoais de quem se foi, a retomada da rotina social ou se abrir para um novo relacionamento, por exemplo. Frases de julgamento ou comparação são apenas prejudiciais.

  • Ofereça apoio segundo suas crenças, mas não obrigue outros a aceitá-las.
  • Mesmo que você tenha uma religião que ofereça respostas a questões como a morte, nas quais você confia totalmente, lembre-se que nem todo mundo terá a mesma opinião. Não force a barra: insistir para que a pessoa em luto faça uma oração com você, aceite a vida eterna da alma ou qualquer outro dogma que não faz parte do que ela acredita pode ser interpretado como falta de consideração, além de causar desconforto e irritação. Sempre respeite as crenças da pessoa, mesmo que ela não tenha nenhuma.

    Fonte:

    Leonardo Lopes, diretor executivo da Best Homenagens

    Website: https://www.coroadeflores.net/

    DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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