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Juros altos: cheque especial bate 324%, segundo a Febraban. Educador financeiro ensina cálculo para se livrar da 'forca' e quitar dívida ativa perigosa

20 abr 2018 - 18h43
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Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), um novo regulamento, anunciado em abril de 2018, vai ser aplicado pelos bancos juntos aos clientes que utilizam o cheque especial. Oportunidade de quem deve no mercado se livrar da 'forca' dos juros altos. A principal medida prevista é a obrigação de que as instituições disponibilizem opções para o pagamento do saldo devedor "em condições mais vantajosas" aos usuários. Essa regra, que entra em vigor em 1º de julho, se aplica somente para dívidas superiores a R$ 200 e aos clientes que utilizam mais de 15% do limite do cheque especial durante 30 dias, de forma ininterrupta.

Foto: DINO

O banco será responsável por notificar e oferecer juros menos abusivos aos clientes em 'zona de perigo'. Esses por sua vez, não serão obrigados a contratar uma das alternativas propostas. No caso de empréstimo, inclusive, há o direito de se quitar a dívida antecipadamente com desconto sobre os juros, referente ao prazo estabelecido que passa deixar de existir. O momento para a redução também precisa ser propício, quando a taxa Selic está em alta (o que foge do atual momento de queda de 6,5%, segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), em março de 2018).

De acordo com o educador financeiro, André Bona, a consumidor não deve pagar juros por um prazo que não usa o dinheiro. Assunto abordado no artigo 'Quero quitar um empréstimo: como é calculado o desconto dos juros'?, onde é mostrado através de uma fórmula fácil como é possível não só sair da dívida bem antes do planejado, como também economizar para um novo direcionamento (mais rentável) do dinheiro. CLIQUE AQUI para ler o conteúdo gratuitamente e sabia como calcular o desconto dos juros em uma quitação adiantada e acumular maior patrimônio.

Os números mostram que o regulamento da Febraban vai afetar diretamente o 'bolso' do brasileiro. O cheque especial é uma das mais caras modalidades de crédito no país. A taxa média de juros cobradas pelos bancos em fevereiro de 20018 foi de 324,1% ao ano, segundo a entidade representativa do setor bancário.

Qual seria então, o maior motivo de endividamento hoje do brasileiro? Relembre o tradicional jogo da 'forca' para obter a resposta: uma palavra com 5 letras, presente no dia a dia principalmente de quem faz qualquer tipo de empréstimo e na maioria das vezes são ignorados e incompreendidos. Está na consequência desenfreada do uso de limites dos empréstimos pessoais: os JUROS. E os números mostram que eles estão cada vez mais altos, na mesma proporção da negligência de quem os utilizam. Segundo levantamento da plataforma de crédito online Just, do grupo GuiaBolso, divulgada em janeiro de 2018, 31,3% dos clientes de cheque especial não sabem o quanto pagam de juros, enquanto os do cartão de crédito, o índice é ainda maior, 84% dos usuários.

A pesquisa reflete um cenário de um país que evidencia um antigo problema cultural na falha de uma educação financeira, onde a população desconhece o que de fato consome e paga. É um indicativo de que se observa mais o valor final, do que as taxas extras incluídas. Justamente esses juros que podem fazer com que a dívida ao longo do tempo se torne uma bola de neve fugindo de controle, e prejudique não só o presente para um planejamento financeiro equilibrado como um futuro de tranquilidade. 

Conheça mais sobre André Bona

André Bona é educador financeiro com mais de 10 anos de experiência no mercado, idealizador do curso "O Investimento Perfeito" e um dos criadores do software Rentabilidade Web, que permite ao investidor unificar, cotizar e monitorar os investimentos. Além de fundador do Blog de Valor, um dos principais sites de educação financeira no país, que auxilia milhares de pessoas a investir melhor seus recursos e obter resultados mais relevantes.

Website: https://andrebona.com.br/

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