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Hipertensão arterial atinge mais de 25% da população brasileira adulta

Patologia provocada pela pressão alta não tem sintomas e dificulta seu diagnóstico precoce

26 abr 2017 - 17h32
(atualizado às 23h05)
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Rio de Janeiro, 25 de abril de 2017 - No Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, comemorado em 26 de abril, o país volta a prestar atenção em um mal silencioso que afeta um quarto dos adultos brasileiros: as complicações da pressão alta. Além de ser uma ameaça à saúde por si só, já que altera o metabolismo do organismo, e não apresentar sintomas específicos e ainda interferir nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular, a doença também está relacionada com outras patologias igualmente sérias, como o infarto, os acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a insuficiência renal.

E a doença não se restringe somente aos adultos: nos últimos anos, o número de casos da patologia entre crianças e adolescentes vem crescendo e deixando os especialistas alertas. Em 2016, cerca de 5% dos casos de hipertensão arterial foram diagnosticados no público infantil e jovem. Por não ter sintomas característicos que denunciem a doença, é muito importante que as pessoas façam acompanhamento médico adequado, com medidas periódicas da pressão arterial utilizando equipamentos precisos e técnica correta.

As pessoas mais vulneráveis ao aumento de pressão arterial são as que já têm histórico da doença na família e quem consome sal, alimentos gordurosos e álcool em doses elevadas. Inclusive, um dos grandes fatores para o desenvolvimento da patologia é a obesidade, ocasionada, entre outros fatores, pelo consumo excessivo de comidas industrializadas, frituras e outros. Segundo o Dr. Clerio Azevedo, cardiologista e

integrante do corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, alguns medicamentos, como o corticosteroides, os anti-inflamatórios e os anticoncepcionais, também podem influenciar no surgimento da doença.

"A dieta dos brasileiros também contribui para esse quadro desfavorável, já que a maior parte da população consome o dobro do nível de sódio recomendado. Para os adultos, o ideal é que não passe de dois gramas de sódio, o equivalente a cinco gramas de sal, por dia. Para as crianças e os idosos, os níveis devem ser ainda menores", explica o médico.

Um dos desafios a serem enfrentados em relação à hipertensão arterial é a aderência da população ao tratamento adequado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 50% dos pacientes que sofrem da doença têm ciência do diagnóstico e dos problemas que a patologia traz, mas apenas 25% deles recorrem a um especialista ou médico de confiança para iniciar e manter um tratamento eficaz.

"É imprescindível que uma pessoa hipertensa procure ajuda médica assim que descobrir a doença, para que o médico faça a avaliação adequada do estado de saúde e possa elaborar um acompanhamento efetivo para que esse paciente possa viver com a patologia sem que ela interfira em outros aspectos de seu organismo ou favoreça o desenvolvimento de doenças", diz o Dr. Clerio.

Informações para a imprensa:

Paula Borges - (21) 99789-7643

E-mail: paula@saudeempauta.com.br

Facebook: @saudeempauta

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