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Fundos Imobiliários: o apetite para Investimento está voltando

7 ago 2018 - 13h40
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Apesar do indicador de desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados, o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), ter demonstrado uma queda de janeiro até junho, e de essa queda ter grandes chances de se estender até novembro (em razão das eleições gerais no país), esse é um investimento bem menos volátil que a Bolsa de Valores, por exemplo. O apetite de investidores tanto nacionais quanto internacionais tem se mostrado sólido.

Foto: DINO / DINO

A Vision Brazil Investments, gestora de recursos focada em investidores institucionais, atua neste setor desde 2007, quando adquiriu participação societária em um importante projeto de desenvolvimento imobiliário residencial. Já em 2008, a empesa lançou o seu primeiro fundo imobiliário com foco em empreendimentos comerciais e residenciais em São Paulo, Rio de Janeiro e em outras capitais com grande crescimento. Dois anos depois, a equipe que cuidava desse setor da Vision criou uma nova gestora 100% dedicada ao setor imobiliário.

O crescimento de empresas endividadas no mercado teve como consequência o aumento da demanda por consultorias especializadas em recuperação judicial, o que, para o mercado financeiro, significa oportunidade para fundos de "turnaround", cujos investimentos buscam o restabelecimento da saúde financeira de empresas com bom potencial, mas afetadas por restrições de curto prazo em função de crises (internas ou externas). Para a Vision Brazil Investments, esse modelo de investimento é uma alternativa para capitalizar empresas em setores muito afetados pela crise econômica e funciona como uma solução para escapar da recuperação judicial.

Além de atrair os investidores nacionais, a favorabilidade do setor também tem atraído investidores internacionais, especialmente porque as aplicações feitas por eles em cotas de fundos de investimentos imobiliários negociadas em bolsas de valores possuem benefícios fiscais.

COMO ESTÁ O MERCADO IMOBILIÁRIO NO BRASIL?

O mercado imobiliário compreende toda a parte de compra, venda e locação de imóveis, que têm lastro em bens concretos e físicos. Em qualquer atividade financeira e investimento no mercado há algum tipo de risco inerente, mas os riscos no mercado imobiliário são menores uma vez que têm base em ativos reais, o que significa dizer que reagem aos abalos do mercado de forma mais vagarosa do que as ações em Bolsa de Valores.

Justamente por isso, porque o risco é menor, a rentabilidade desses ativos também costuma ser menor. Para um investidor prudente e com expectativas de resultados a médio prazo, o interessante é diversificar seus investimentos e apostar em imóveis na sua carteira de ativos para proteger o bolso.

O início de recuperação econômica em 2017 refletiu no mercado imobiliário brasileiro, que fechou o ano passado com resultados positivos e continuou a propagar nos resultados dos primeiros meses em 2018. As vendas de imóveis residenciais novos cresceram 22,3% no primeiro trimestre do ano, mas ainda não foram suficientes para estimular as construtoras a lançarem novos empreendimentos.

O estudo "Indicadores Imobiliários Nacionais", realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Senai Nacional, mostrou que está ocorrendo um atendimento da demanda reprimida dos últimos anos. Isso sem que a confiança do empresariado na economia tenha se consolidado. O aumento nas vendas e a redução dos lançamentos são sinais da falta de crédito para as empresas. Mesmo diante de todo esse cenário de poucas certezas, a expectativa é a de que o mercado imobiliário cresça 10% este ano.

É fato que o crescimento dos financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança ajudou no crescimento do mercado. A Caixa Econômica Federal responde por aproximadamente 70% do financiamento imobiliário e ainda não solucionou seus problemas de enquadramento de capital. A caderneta de poupança ainda não se recuperou o suficiente para atender à demanda reprimida no mercado.

Enfim, para que o mercado volte a ter um crescimento saudável e perene, será necessário mexer em várias esferas do país e reduzir os juros ao consumidor final, cujo ideal deveria caminhar para algo em torno de 8,5% a 9,5% ao ano, que é a taxa que cabe no bolso do consumidor brasileiro.

O mercado foi desaquecendo lentamente, a demanda foi perdendo ritmo, mas não diminuiu a euforia do crescimento econômico brasileiro, que pareceria sólido e sustentável. As boas avaliações sobre o risco de investimento no mercado nacional incentivaram a entrada de capital estrangeiro e permitiram a alavancagem do mercado de construção.

Website: http://www.visionbrazil.com/index_pt.html

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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