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DINO

Especialista defende uso de Remédios emagrecedores como solução para o controle da obesidade

23 jul 2019 - 03h16
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No Brasil, a obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros e o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%), de acordo com o último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde. Em 10 anos, as taxas mais que dobraram entre os jovens e chegaram a uma média de aumento de 60% nas demais faixas etárias.

Foto: DINO / DINO

"Uma vez definidas as causas, é bem provável que consigamos orientar o planeta a evitar os algozes que escangalham com nossas formas, saúde e autoestima", prevê o Dr. Antônio Carlos do Nascimento.

Para o especialista o desafio que se coloca diante da comunidade científica é sobre como encontrar os mecanismos que modificam os centros de fome e/ou saciedade dos seres humanos. Na opinião do médico esse deve ser o principal objetivo dos pesquisadores que buscam a fórmula para controlar a epidemia de obesidade que castiga o mundo.

O Dr. Antônio Carlos chama a atenção para a ingestão de substâncias aceitas como seguras em nosso dia a dia, como: açúcar, vários aditivos utilizados em alimentos processados, agrotóxicos e outras que mesmo altamente suspeitas e em "liberdade vigiada", seguem sendo bastante consumidas.

O médico cita o livro Fat Chance do Endócrino Pediatra Robert Lustig que consagra o açúcar como o principal persuasor dos centros da fome e saciedade e culpado majoritário pela obesidade planetária, apontando os adoçantes sintéticos como incapazes de coparticipar da luta contra essa tragédia epidemiológica. "Lustig, inocenta os gordos por se renderem às substâncias que regem seus cérebros modificados, neste caso pelo açúcar", acrescenta o Dr. Antônio.

No entendimento do médico, uma vez obeso, resta ao paciente a alternativa do tratamento para sempre, o qual envolve vários contextos, porém, é preciso que ele saiba que a simples mudança de hábitos não promove magreza sustentada. "É importante manter bons hábitos alimentares e ter uma rotina de exercícios físicos, mas todas as dietas utilizadas intencionando a perda ponderal não se sustentam seja por razões menores tais quais a falta de palatabilidade e monotonia de seus componentes, ou, principalmente por não confortar o cérebro em seus desejos", explica.

Segundo o dr Antônio Carlos, o equívoco é credenciar a prática de exercícios como promotora de perda de peso, "ruim dar notoriedade a aplicativos em celulares que calculam perda calórica pelo empenho físico e péssimo esperançar o obeso com a possibilidade da desobediência voluntária a seu próprio cérebro, quando este nos obriga a devolver as calorias perdidas", acrescenta.

O médico lembra que nenhum fármaco ou procedimento cirúrgico demonstrou sucesso pleno no emagrecimento de todos os pacientes obesos ou com sobrepeso. Mas cita que em situações bem individualizadas a Sibutramina, medicamento inicialmente desenvolvido para tratar a depressão, mostrou-se eficaz como emagrecedor, estimulando o centro da saciedade e diminuindo a ingestão calórica. A sibutramina chegou ao mercado brasileiro em 1996 e mantém-se até os dias de hoje mesmo depois de ser retirada dos mercados europeu e americano. "A sibutramina encontra-se em nossa farmacopeia e, em condutas responsáveis, é sem dúvida um ótimo aliado no tratamento da Obesidade", afirma.

O especialista cita ainda o Orlistat, medicamento de ação exclusivamente intestinal que desde 1998 é utilizado no mercado brasileiro. "A ação do medicamento se dá pela inibição de uma enzima atuante na absorção de gorduras, tal interferência faz com que 30% da gordura ingerida não seja absorvida, o que patrocina ainda um efeito de catarse, com eventuais diarreias ou eliminação involuntária de gordura líquida".

O médico afirma ainda que as anfetaminas, especialmente a lisdexanfetamina, podem ser recurso em alguns casos, mas no momento, a medicação de melhor resultado quanto à diminuição e sustentação da perda ponderal é a liraglutida (Saxenda), um medicamento injetável, "inúmeros estudos apontam segurança e benefícios com o uso da saxenda, incluindo sua capacidade de regeneração e reestruturação de células pancreáticas no prefácio de suas falências", conclui.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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