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Dor de cabeça: doença está entre as mais buscadas pelos brasileiros nas plataformas on-line

Levantamento feito pelo Google aponta que as pessoas costumam pesquisar informações sobre as causas da dor e formas de tratamento

14 jan 2019 - 13h15
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Um problema que atinge metade da população mundial, afeta pessoas de diferentes idades e tem várias origens, segundo a Organização Mundial da Saúde. A dor de cabeça muitas vezes é incapacitante e se tornou um dos principais motivos de afastamento do trabalho no Brasil. Os números relevantes da doença podem explicar o alto índice de buscas por informações e que colocaram a dor de cabeça como uma das doenças mais buscadas no Google em 2018. Ficou em quarto lugar no ranking de busca por doenças, atrás da Febre Amarela, Ansiedade e Herpes.

Foto: DINO / DINO

Segundo o Dr. André Mansano, especialista em medicina intervencionista da dor, existem mais de 150 tipos de cefaleias e identificar suas causas pode ser crucial para o sucesso do tratamento. "O diagnóstico começa pelo histórico do paciente e é complementado com exames de sangue e de imagem, como ressonância magnética, tomografia de crânio e eletroencefalograma que ajudam a identificar as características da dor e a determinar as possíveis causas", afirma o especialista.

Uma das principais causas é a enxaqueca, que atinge 30 milhões de brasileiros e é mais comum em pessoas com idade entre 25 e 45 anos. As causas exatas são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem, até mesmo, influência genética. De acordo com o ministério da saúde, a enxaqueca afeta mais as mulheres do que os homens. "Isso ocorre principalmente pelas alterações hormonais que as mulheres estão sujeitas durante o ciclo menstrual", ressalta o Dr. André Mansano.

As crises de dor de cabeça podem ser desencadeadas também pela reação do organismo a fatores como estresse, ansiedade, jejum prolongado, falta de sono, sedentarismo, ingestão de alimentos específicos como vinho e chocolate, sensibilidade à luz, ao barulho ou até mesmo nas viagens de avião. A dor de cabeça em viagens aéreas foi descrita pela primeira vez em 2004 e, desde 2013, faz parte da Classificação Internacional de Cefaleias. "Os mecanismos da dor de cabeça nas viagens de avião não são totalmente conhecidos, mas acredita-se que as alterações de pressão durante a decolagem tenham papel importante", completa o médico.

O tratamento mais frequente para a dor de cabeça está relacionado ao uso de analgésicos. Mas o uso excessivo de medicamentos pode criar um efeito rebote e agravar o quadro. Os especialistas afirmam que a quantidade segura para o uso de analgésicos contra a dor de cabeça é de dois dias na semana. Mas se você costuma tomar remédios toda semana a dor já pode ser considerada crônica e é preciso buscar a avaliação de um especialista.

Estudos revelam que metade das pessoas que sofrem com as dores crônicas não reage aos medicamentos

A dor crônica é uma doença que não depende mais da situação de causa e efeito existente na dor aguda, a dor existe por ela própria e as implicações dessa dor vão além do desconforto, comprometendo o bem-estar social e emocional do paciente. Estudos recentes indicam que o índice de sucesso nos tratamentos farmacológicos varia de 40 a 60 %. E, ainda assim, os pacientes obtém apenas a isenção parcial da dor.  Nesses casos, o médico intervencionista da dor utiliza algumas das técnicas mais avançadas para atuar no tratamento das dores crônicas. Segundo o Dr. André Mansano, um desses tratamentos é o  Estimulador Medular, um procedimento altamente sofisticado onde um eletrodo posicionado na coluna emite sinais elétricos inibindo as dores por diversos mecanismos. Outro tratamento importante para as dores crônicas é a  Bomba de infusão de fármacos, em que os medicamentos são infundidos na coluna por uma pequena bomba colocada debaixo da pele do paciente. "Os estudos mostram que os pacientes cujas dores crônicas são tratadas por esses métodos não só vivem melhor, como vivem por mais tempo", conclui.

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