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DINO

Como viajar pelo mundo gastando muito pouco

12 set 2019 - 19h15
(atualizado em 1/11/2019 às 11h33)
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Todo mundo adora viajar. Mas muita gente esbarra na falta de dinheiro como motivo para adiar aquela viagem tão sonhada pelo mundo. Para quem tem grana curta, mas não abre mão de realizar seu sonho, a solução é encarar um mochilão, viagem na qual a pessoa procura gastar o mínimo possível, para poder viajar o máximo.

Foto: DINO / DINO

O cicloturista brasileiro Luis Antonio Soares Cunha, que já pedalou mais de 25.000 quilômetros pelas Américas nos últimos três anos (no momento ele está no México) sabe muito bem o que é um mochilão muito barato. Tanto que havia guardado no banco uma verba para utilizar para suas despesas de viagem e nunca mexeu nesse dinheiro! Como? Gastando muito pouco com itens como transporte, hospedagem e alimentação e gerando receita durante sua viagem. E sendo o mais autossuficiente possível, lavando sua roupa, fazendo sua comida, conseguindo hospedagem gratuita ou muito barata, etc.

No texto abaixo, ele dá dicas, inclusive para quem não anda de bike, para se hospedar de graça, comer bem gastando muito pouco e conhecer lugares maravilhosos. "Em alguns países, como Peru e Colômbia, eu gastava em média US$ 3 dólares por dia!", destaca Luis.

Planejamento é essencial - A primeira coisa para quem quer gastar pouco em uma viagem é fazer um bom planejamento, selecionando destinos e se informando sobre os locais, rotas e formas de hospedagem disponíveis nos seus destinos. "É muito importante estudar a rota para não ter desperdício, aplicar seu suado dinheiro de uma forma inteligente", explica o viajante. Para essa tarefa, vale contar com aplicativos como o Google Maps e Maps.me, que são úteis antes e durante a viagem. Além de trazer mapas, eles mostram informações preciosas para o viajante, como as distâncias entre os destinos, itinerários de ônibus e até percursos de trilhas, e exibem fotos dos locais (como ruas, hotéis e atrações turísticas).

Hospedagem gratuita - Uma das maiores despesas nas viagens é a hospedagem. E que tal não pagar por isso? Vale conhecer serviços como o Couchsurfing (https://www.couchsurfing.com/), espécie de rede social, com mais de 14 milhões de participantes, que conecta quem quer receber outras pessoas e gente que precisa de um lugar para ficar. O serviço, que é gratuito, é bem legal, mas é preciso conferir se as expectativas de quem oferece hospedagem e de quem quer se hospedar coincidem, para evitar atritos. Outra opção é o Warmshores (https://www.warmshowers.org/), voltado apenas para cicloturistas e pessoas dispostas a recebe-los.

Comida boa e barata - Em geral, é muito mais barato e saudável comprar comida nos mercados (de preferência nos bairros onde a população vive, não nas áreas mais turísticas), do que comer em restaurante. Em alguns casos, além de uma questão de custo, é uma questão de saúde, pois comer em certos restaurantes pode gerar um desarranjo estomacal. Mas vale pesquisar também se há restaurantes a preços populares na região pela qual o viajante passará. Algumas cidades no estado de São Paulo, por exemplo, têm refeições completas por R$ 1, em restaurantes subsidiados pelo governo. E em países como Bolívia, Colômbia, Nicarágua e Peru é possível comer um bom prato de comida por US$ 1 ou US$ 2.

Trabalho em troca de hospedagem e alimentação - Para quem gostar muito de uma cidade e pretender passar vários dias nela, uma boa forma de economizar (aluguel costuma ser algo muito caro) é trabalhar algumas horas por dia é receber em troca itens como hospedagem e alimentação. Muitos estabelecimentos espalhados pelo mundo aceitam esse tipo de mão de obra.

É possível trabalhar desde em áreas rurais, como fazendas, como em serviços urbanos, como hotéis e hostels. Em geral, a pessoa trabalha 4 horas por dia, 5 dias por semana, em tarefas simples, como preparar o café da manhã para os hóspedes, por exemplo. E, em troca, costuma receber moradia e refeições. Mas é preciso estar atento ao que for combinado. Em lugares mais turísticos, como Cartagena das Índias, na Colômbia, por exemplo, as ofertas de trabalho costumam incluir só o café da manhã no pacote...

Como monetizar a aventura - Para viabilizar mochilões mais longos, em torno de um ano, por exemplo, é interessante monetizar a viagem. Como? Desenvolvendo algum produto ou serviço para vender (artesanato, poesia, música, literatura, pintura, fotografia, etc.). O viajnte pode vender sua criação nos lugares por onde passar ou oferecer seu talento nas ruas e em bares (tocando violão, por exemplo). Assim trabalha com algo que gosta e tem um retorno financeiro, podendo viajar mais. No caso de Luis, que gosta de fotografia, ele criou uma linha de adesivos e cartões postais com as fotos mais bonitas que fez nos últimos anos. E esse material é vendido presencialmente ou online, a partir do site A vida virou um risco (https://umrisco.wordpress.com/).

Para conhecer mais dicas de viagem acessível e conferir a aventura de Luis, o internauta pode visitar seu canal no YouTube (https://bit.ly/2QuQzIL).

Website: https://umrisco.wordpress.com/

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