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DINO

Como escolher um fundo multimercado em época de juros baixos

7 dez 2017 - 11h04
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Historicamente, os gestores de multimercados brasileiros ganham mais em períodos de cortes de juros. Eles aproveitam bem as arbitragens entre diferentes vencimentos, usam alavancagem, aumentam e reduzem posições para se aproveitar dos movimentos de curto prazo. Tanto é que nos últimos 12 meses muitos tiveram ganhos que ultrapassaram 150% do CDI.

Foto: DINO

A partir de agora, os juros devem se estabilizar próximo aos 7%, podendo chegar a 6,75% em 2018, e os ganhos dos multimercados podem diminuir um pouco. O que não significa que seja a hora de desistir desse tipo de aplicação.

O multimercado é um fundo que pode investir em todos os tipos de ativos: Bolsa de Valores, moedas, renda fixa, ouro e aplicações no exterior. Justamente por isso, e por ter flexibilidade para trocar rapidamente as posições dos ativos, são importantes na composição da carteira do investidor pessoa física. Além disso, os multimercados conseguem realizar operações que um investidor pessoa física teria dificuldades em fazer sozinho.

"Os multimercados exigem paciência, porque os gestores têm teses de investimentos e elas levam tempo para se realizarem. Por isso, é bom ter um prazo de investimento de pelo menos dois ou três anos", explica a planejadora financeira certificada Luciana Seabra (goo.gl/ZJEm2e), autora da série Os Melhores Fundos de Investimento, da Empiricus.

ESCOLHENDO UM FUNDO MULTIMERCADO

Para escolher um bom multimercado, é preciso avaliar o histórico de longo prazo e a forma de trabalhar da equipe de gestão do fundo. O gestor precisa saber cumprir a verdadeira vocação dos multimercados, ou seja, ser capaz de navegar em diferentes cenários, por meio de diferentes ativos. "O multimercado dos sonhos deveria aproveitar movimentos nos juros, no câmbio e na Bolsa, nos cenários brasileiro e global, no curto e no longo prazo", destaca Luciana.

O gestor é quem administra o dinheiro do fundo, por isso é fundamental ficar atento a quem gere o fundo escolhido. Ele é o profissional que deve saber antever os melhores momentos de mercado e a hora de sair e mudar de posição. "Hoje, sem tanto espaço para corte nos juros, por exemplo, os multimercados já começaram a reduzir posição na renda fixa e aumentar posição em renda variável, por meio da exposição à Bolsa e ao dólar", revela a especialista da Empiricus (www.empiricus.com.br).

Outro ponto a analisar é o regulamento do fundo para saber se os objetivos e as estratégias do multimercado escolhido consistem no que o investidor busca. Também é preciso considerar o valor mínimo para aplicar, que pode variar entre R$ 500 e R$ 500 mil, além das taxas de administração e de performance. Em geral, os fundos cobram taxas de 2% mais 20% de performance.

POSSO TER MAIS DE UM FUNDO MULTIMERCADO NA CARTEIRA?

Sim. Os multimercados são ótimos para diversificação no portfólio, mas, na hora de ter mais de um multimercado na carteira, é importante conhecer o perfil de cada gestor para mesclar estratégias no curto e no longo prazo, habilidades em diferentes mercados, tendências otimistas e pessimistas.

"Dependendo da quantidade de dinheiro a ser investida, é possível diversificar.

É melhor do que colocar tudo em um fundo só. Mas, para isso, o investidor precisa escolher gestores com diferentes estratégias", alerta Luciana.

COMO FUNCIONA A TRIBUTAÇÃO?

Os fundos multimercados têm as mesmas regras de tributação dos fundos de renda fixa. Ou seja, possuem o come-cotas (goo.gl/fVUpsB), o que significa que o recolhimento não ocorre só no momento do saque, como na maior parte dos investimentos. Nos últimos dias úteis de maio e novembro, incide a tributação com a menor alíquota: 15%. E, dependendo do prazo da aplicação, no saque é recolhido o restante do Imposto de Renda (IR).

Na hora do resgate, o que vale é a tabela regressiva do IR. Se o investidor sacar em menos de seis meses, paga 22,5% sobre o ganho de rendimento. Essa alíquota cai para 20% no período de seis meses a um ano. Já a alíquota de 17,5% é paga por quem saca entre um e dois anos. Porém, se o resgate for feito dois anos após o investimento, chega-se à menor alíquota, de 15%.

Está interessado nos multimercados, mas ainda não sabe qual escolher? Acesse Os Melhores Fundos de Investimento, produzido por Luciana Seabra, e descubra quais os melhores fundos multimercados para ter na sua carteira.

Website: https://www.empiricus.com.br/produtos/os-melhores-fundos-de-investimento/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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