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Como as empresas e funcionários estão lidando com a epidemia das doenças emocionais

18 jun 2019 - 10h37
(atualizado às 16h45)
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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão será a campeã em afastamentos no trabalho, superando os problemas respiratórios, até 2020. Só em 2017, no Brasil, 197 mil trabalhadores tiveram de se afastar por conta de problemas de saúde, dados do INSS, sendo as principais razões: dor nas costas, lesões por esforço repetitivo, doenças pulmonares, estresse e depressão.

Foto: https://lokalesportes.com.br/ / DINO

Os ambientes de trabalho cada vez mais estressantes, com excessiva pressão por resultados e competição interna, somados a uma vida fora do escritório que também exige que sejamos "multitask" (capacidade de se concentrar em diversas tarefas ao mesmo tempo), além da ansiedade criada pela tecnologia através de smartphones e redes sociais, está levando a população ao esgotamento emocional. Prova disso é que a OMS inclui esse ano o esgotamento profissional, conhecido como "síndrome de burnout", na sua lista de Classificação Internacional de Doenças, "É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação", anunciou Tarik Jasarevic, porta-voz da entidade. O problema foi descrito como "uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito" e que se caracteriza por três elementos: "sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida".

Essa infelicidade no trabalho já é objeto de estudos das empresas, principalmente porque, ao afetar os funcionários, ela atinge diretamente o resultado econômico das empresas. Em razão disso, foi criado um novo campo de estudo - a "Economia da Felicidade" -, mas parece que o tema ainda não ganhou a proporção necessária dentro das corporações, principalmente no Brasil. Pesquisa da Mercer Marh Benefits (consultoria de recursos humanos) em 690 empresas brasileiras concluiu que apenas 41% delas realizam alguma ação para melhorar a saúde emocional, como grupos de corrida ou aulas de yoga.

Essa necessidade fez com que, há algumas décadas, surgisse o conceito de ginástica laboral, série de exercícios físicos realizados durante o expediente de trabalho, com o objetivo de melhorar a saúde e evitar lesões dos funcionários por esforço repetitivo e algumas doenças ocupacionais. No entanto, essa nova epidemia emocional requere novas ferramentas, e diante disso algumas empresas estão oferecendo soluções inovadoras. Esse é o caso da Lokal Assessoria de Esportes e Saúde, que desenvolveu a ginástica Laboemocional®.  "Nosso novo método trabalha a melhora da ergonomia, respiração e convívio social, através de exercícios moderados pelo professor que estimulam a interação entre os colabores com atividades sociais integradas às atividades físicas. Quanto mais amigável o ambiente de trabalho, maior o índice de felicidade dos colaboradores", explica Vinícius Monteiro, sócio do Grupo KLP, dono das marcas Kainágua, Lokal e Personal Trainer X.

Essa afirmação possui embasamento científico. Segundo pesquisa mundial do LinkedIn, realizada com 11.500 colaboradores, 46% deles são mais felizes quando são amigos dos colegas de trabalho.

Além de soluções dentro da empresa, algumas pessoas estão buscando individualmente soluções fora delas para lidar com o estresse. Além da prática de atividades, eventos sociais e hobbies, há pessoas buscando atividades radicais de descompressão, como o movimento do "Nadismo", que consiste em incentivar as pessoas a passarem algumas horas do dia fazendo nada. Os encontros desses clubes crescem consideravelmente pelos parques e praças das grandes metrópoles.

Movimentos extremos dificilmente são as melhores soluções, ou seja, o trabalho em excesso ou em falta não faz bem para os seres humanos. Albert Einstein afirmou: "a vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento". Diante disso, as empresas devem seguir a recomendação do filósofo italiano Domenico de Massi em seu livro "O Ócio Criativo", que recomenda  conciliar no ambiente de trabalho "o estudo, o trabalho e o lazer",  para que seus trabalhadores além de estarem saudáveis , estarem felizes e assim produzirem e inovarem, necessidade de sobrevivência para as empresas no mundo atual ultracompetitivo e com mudanças rápidas e constantes.

Website: https://lokalesportes.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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