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Cirurgias menos invasivas, o caminho mais moderno no tratamento de coluna

Técnicas buscam benefícios, como menor tempo de hospitalização e reabilitação mais rápida

11 ago 2017 - 15h14
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Quem tem problemas de coluna sabe os problemas e restrições que eles podem causar no dia a dia. Às vezes, as dores podem ser tão limitantes que impedem até a execução de tarefas simples e rotineiras. A hérnia de disco, por exemplo, é um dos problemas mais comuns na coluna vertebral, e pode causar dores irradiadas que afetam os braços e mãos ou pernas e pé. Quando o médico é procurado, o desafio passa a ser a busca pelo tratamento adequado a cada caso. Os métodos mais convencionais envolvem a orientação de repouso, prescrição de medicamentos, fisioterapia e exercícios físicos supervisionados, no entanto, boa parte dos pacientes apresenta dificuldades de aderência a um tratamento de médio a longo prazo.

Foto: DINO

Quando o assunto passa a ser cirurgia, a preocupação naturalmente é sempre bem maior.

O "mito" de que os tratamentos de coluna são complexos e dolorosos ajuda a fortalecer uma percepção segundo a qual os procedimentos cirúrgicos ainda despertam muitas resistências. Pesquisadores têm trabalhado incessantemente no desenvolvimento de avanços tecnológicos que tornem ainda mais comum as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas da coluna, como as opções microdiscectomia, estabilização percutânea, vertebroplastia, XLIF (extreme Lateral Interbody Fusion) e MIS-TLIF (Transforaminal Lumbar Interbody Fusion). Um dos precursores nos estudos ligados a alguns procedimentos na coluna vertebral é o neurocirurgião Dr. Luiz Pimenta, diretor médico do Instituto de Patologia da Coluna (IPC). Ele conta que XLIF é um procedimento relativamente recente para operar as regiões lombar e torácica da coluna.

"Buscamos uma recuperação rápida do paciente na medida do possível, por isso nós nos esforçamos no desenvolvimento de tecnologias mais avançadas e técnicas menos agressivas, para ter a chance de tratá-lo da forma que danifique menos outras estruturas do corpo", explica. Entre as características almejadas das técnicas menos invasivas estão: menor tempo de hospitalização e de UTI, menor taxa de infecções pós-operatórias, menor perda sanguínea, além de uma recuperação mais rápida.

Sobre a popularização desses métodos no território brasileiro, o Dr. Rodrigo Amaral, ortopedista do IPC, entende que "procedimentos menos invasivos ainda têm algumas limitações, como pouca divulgação, falta tanto de aparelhagem dos estabelecimentos de saúde, como de treinamento e educação adequados para formação de um cirurgião da coluna". O médico ainda aponta que o que ainda pesa para implementação efetiva dessas técnicas em nosso país é o custo imediato, ao invés de ser levada em conta a redução de custos indiretos e a médio prazo. "Para isso, precisamos analisar mais detalhadamente a relação custo x benefício real a longo prazo para disponibilizar melhores tratamentos com menor impacto físico e social", argumenta.

Nesse sentido, é preciso reconhecer o trabalho das instituições que priorizam e investem continuamente no uso dessas técnicas. O ortopedista Dr. Fábio Rosa, por exemplo, destaca o Instituto de Patologia da Coluna como "um tripé: a excelência, que é reconhecida nacionalmente; a questão de ser um instituto privado que prima pelo acesso ao que há de melhor seja em material, técnicas cirúrgicas diferenciadas e tecnologias para operação de coluna; e, por fim, ser uma das poucas instituições privadas que têm um departamento científico ativo", conta, numa alusão a um modelo que se retroalimenta.

No entanto, é válido ressaltar que não são todas as patologias da coluna vertebral que podem ser tratadas com métodos menos invasivos - mas alguns exemplos incluem casos de hérnia de disco, degenerações discais, compressões de nervos, fraturas, escolioses e escorregamentos vertebrais. Por isso, a avaliação médica minuciosa de cada caso, com análise detalhada do histórico, é fundamental para decidir a melhor forma de tratamento.

Website: http://patologiadacoluna.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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