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Cidades Sustentáveis propõe debate sobre crescimento sustentável em SC

18 dez 2017 - 14h18
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O Conselho Regional de Administração de Santa Catarina, foi um dos parceiros do Cidades Sustentáveis, que contou com a presença de autoridades suecas no tema.

Foto: DINO

O projeto foi realizado pelo Instituto de Design, Inovação e Tecnologia (IDESTI), Valor e Competência (VEC) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC), com apoio do Conselho Federal de Administração (CFA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Jönköping University. "Só temos a agradecer todas as parcerias que desenvolvemos nos últimos dois anos. São inúmeras empresas, conselhos e entidades representativas que acreditaram no projeto e fizeram com que essa conexão entre SC e Suécia se tornasse realidade", exaltou o idealizador do projeto, Adm Eduardo Bridi.

O evento foi um desdobramento da Missão Suécia ocorrida em maio deste ano, onde uma carta de intenções foi assinada para promover o intercâmbio de experiências e implantar um projeto piloto de reciclagem semelhante ao da cidade de Borås, em um município de SC. O Cidades Sustentáveis trouxe a Florianópolis, especialistas suecos para falar sobre planejamento e sustentabilidade, usando os modelos nórdicos como exemplo. O presidente do CRA-SC, Adm. Evandro Linhares, fez parte da mesa de honra da abertura e relembrou os eventos já promovidos desde o ano passado, "o Conexão Suécia 2016 foi o ponto de partida que culminou na Missão Suécia e agora no Cidades Sustentáveis. Nós do CRA-SC temos orgulho em dizer que a iniciativa surgiu dentro do Conselho e ganhou o estado por meio das parcerias estabelecidas".

Estiveram no Brasil, Jessica Magnusson, CEO da Borås Waste Recovery (Estação Reciclagem Lixo) e Hans Bjork, diretor e coordenador do Centro Sueco de Reciclagem de Resíduos e Recuperação de Recursos da Universidade de Borås que desenvolve projetos de Gestão Sustentável de Resíduos, lixo zero e energia sustentável. Em sua palestra, Hans discorreu sobre o modelo de reciclagem sueco, abordando principalmente o município de Borås que foi pioneiro na implementação da Usina de Reciclagem. O coordenador do centro destacou o panorama econômico, político e social do país que auxiliaram na implementação dos modelos de reciclagem, "a Suécia é uma nação inovadora e o reaproveitamento de resíduos foi inserido neste contexto. Sabíamos que nossa única escolha era sustentabilidade e que se não a aliássemos ao crescimento econômico, não chegaríamos a lugar nenhum".

Jessica Magnusson contou aos brasileiros sobre os motivos que levaram Borås a instalar o centro de reciclagem, "nossa cidade tinha um sonho de ser livre dos combustíveis fósseis. Buscamos aumentar a porcentagem dos carros que utilizavam energias renováveis e passamos a poupar o máximo de energia possível". Jessica levou o modelo sueco para a Indonésia com o intuito de colaborar com o crescimento mundial de forma sustentável. O município de Palu foi o escolhido para ser sede da cooperação internacional que conta com um projeto inovador que instaurou um modelo de reciclagem e desenvolvimento sustentável, "É importante ressaltar que não chegamos com um modelo pronto, adaptamos às necessidades locais e ajudamos a transformar aquela região. Temos plena consciência de que Santa Catarina está apta a receber um projeto semelhante".

Também passaram pelo auditório do CREA-SC: Elias Caetano da FIESC/SINPLASC falando sobre Bolsa de Resíduos; a engenheira Sara Meireles da UFSC que abordou a gestão dos resíduos da universidade; Flávio Orofino da COMCAP, destacando a coleta seletiva da capital; o aproveitamento de biogás no tratamento de resíduos orgânicos, com a engenheira Carolina Cabral; e Resíduos Sólidos em Santa Catarina, com Odilon Amado da ABETRE;

Durante a programação do Cidades Sustentáveis, os participantes tiveram ainda a oportunidade de visitar o aterro da empresa Proactiva em Biguaçu e analisar possibilidades de parcerias entre Suécia e Brasil. O aterro funciona desde 2002 e atende a 25 municípios da Grande Florianópolis, recebendo uma média diária de 1200 toneladas de resíduos. Na visita, foram explicadas todas as atividades desenvolvidas pela empresa no local, desde a preparação dos terrenos, até o destino final do resíduo, "para promover o aterro dos dejetos, inicialmente é preparado o solo com uma compactação de argila, aí posiciona-se um geotêxtil de proteção, seguida da impermeabilização", explica Fernanda Rayche, engenheira da Proactiva.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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