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Branding: trunfo poderoso para a gestão de mulheres na liderança

18 out 2018 - 03h37
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Apesar de todas as conquistas femininas nos últimos 50 anos, principalmente nas áreas de Educação e no Ambiente Corporativo, as estatísticas ainda são alarmantes: os homens continuam superando as mulheres em cargos de liderança. Das diretorias corporativas aos corredores do Congresso, das universidades aos tribunais, das instituições religiosas às organizações filantrópicas, os homens têm muito mais probabilidade de serem escolhidos líderes do que as mulheres.

Foto: Divulgação / DINO

Essa questão ganhou força nos últimos anos e vem sendo debatida mundialmente. Aqui no Brasil, de acordo com o IBGE, apenas 37% de mulheres ocupam cargos de chefia e ganham, em média, 25% a menos do que os homens que ocupam a mesma posição. É verdade que esta diferença vem diminuindo, porém a passos muito lentos.

Patrícia Dalpra, Estrategista em Personal Branding e Gerenciamento de Carreira, ressalta que ainda são muitos os preconceitos e as barreiras para as mulheres em cargos de liderança. A profissional acredita que o caminho para fortalecer as oportunidades das mulheres em posições de liderança é a apropriação dos talentos e atributos femininos. Patrícia enfatiza que são exatamente essas características que fazem as mulheres se diferenciarem no local de trabalho.

A Gestora de Carreira reforça que o conceito do branding consiste em nos apropriarmos das nossas características e talentos únicos para nos diferenciarmos. Segundo ela, o que muitas vezes encontramos são mulheres que, por escolha ou exigência do mercado, incorporam características masculinas e neutralizam as genuinamente femininas para ascenderem profissionalmente.

- Defendo que essa estratégia é extremamente equivocada, se formos neste caminho os homens sempre estarão em posição favorável por terem seus talentos natos - explica.

Patrícia Dalpra argumenta que homens e mulheres lideram de forma diferente. Ela explica que as mulheres tendem a usar a Liderança Transformacional, um estilo de liderança mais humanizada, eficiente e direcionada a resultados. Uma gestora que estimula a alta performance da sua equipe por meio da influência, da inspiração, do exemplo, da motivação e do reconhecimento.

Reforçando este estilo de liderança que a profissional menciona, cientistas descobriram que as mulheres possuem níveis mais altos de ocitocina do que os homens. Este hormônio, também chamado de hormônio do aconchego, propicia uma conexão mais fácil com as pessoas e, instintivamente, as levam a se preocuparem com o bem-estar da equipe. Expressam melhor suas emoções e consequentemente identificam mais facilmente as emoções do seu time.

- Não podemos deixar de citar a habilidade feminina de se comunicar verbalmente. Essa característica é uma ferramenta muito poderosa para manter a equipe coesa e mais próxima para relatar problemas que possam surgir - alerta a estrategista de carreira.

Outro dado importante, segundo a profissional, diz respeito a presença das mulheres na Educação. Anualmente 55% dos alunos que entram nos cursos de graduação são mulheres. O mesmo acontece na pós-graduação, mestrado e doutorado, cursos em que elas ocupam 15% a mais do número de vagas do que os homens.

Já outras particularidades, que são características próprias das mulheres, como a sensibilidade, a capacidade de análise, o raciocínio, a capacidade de percepção e a habilidade de exercer diversas funções simultaneamente, mostram que as mulheres têm muito a contribuir no mercado de trabalho.

- O branding é o caminho para explorar os pontos fortes femininos e utilizá-los como estratégia de diferenciação da mulher no mercado de trabalho - conclui Patrícia Dalpra.

Website: http://www.honorcomunicacao

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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