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Atualmente, investir no exterior é um bom negócio?

Saiba como funciona a aplicação de capital em outro país e como ela pode ser lucrativa

11 jul 2017 - 16h27
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Em tempos de instabilidade financeira no Brasil, muitas pessoas se perguntam se a realização de um investimento externo é a chave para a garantia de rentabilidade e confiança. Esse tipo de aplicação, contudo, ainda não é muito praticada pelos brasileiros, que acabam com medo de fazer um investimento de grande porte em um capital que, teoricamente, está distante e inacessível.

Foto: DINO

"Se o próprio Banco Central Brasileiro tem reservas em moeda estrangeira, por que você e eu não fazemos o mesmo?", observa Aigo Pyles, fundador da Genesis Associados , empresa de assessoria especializada em planejamento financeiro e patrimonial de finanças pessoais e/ou corporativas. Para o empresário, investir em fontes externas representa uma aplicação bastante segura e favorável. "Ter uma reserva em moeda forte é uma ótima estratégia, sobretudo com quando o real está desvalorizado, como agora", explica Aigo, que completa ao apontar que "existem riscos, como qualquer aplicação, mas eles são baixos e, se geridos com cautela, não representam um entrave".

Há inúmeras possibilidades de investimento no exterior. A compra de imóveis em outros países é um tipo bem comum de investimento, por exemplo, já que se apresenta como uma das formas mais sólidas de aplicação. Além do valor total aplicado, que pode ser bastante valorizável quando localizado em boas áreas do país escolhido, há ainda a renda mensal gerada pelo aluguel. Como esse valor é pago com a moeda local, a aplicação pode render mensalmente um valor bastante interessante para o investimento.

Legislação

Ao contrário do que muita gente pensa, investir capital em aplicações estrangeiras é permitido por lei e não representa nenhum tipo de delito. Porém, é necessário informar à Receita Federal esse tipo de investimento e apresentar toda a documentação necessária ao Banco Central. "Existe uma série de certificados e comprovantes oficiais que precisam ser devidamente preenchidos e enviados aos órgãos responsáveis. Por isso, recomendamos sempre que uma assessoria financeira seja feita ao longo de todo o processo; isso garante que o seu investimento não vai ser comprometido em decorrência de um erro simples", explica Pyles.

Antes de realizar qualquer investimento fora do país, é preciso sempre checar a legislação do país que se quer investir e os acordos existentes entre ele e Brasil. Em alguns casos, é necessária uma mediação jurídica ou administrativa, sobretudo nos casos de impossibilidade de ida até o país para poder fechar o negócio. Nesses casos, é fundamental escolher uma empresa idônea e consolidada no mercado para poder transferir os direitos de procuração.

Vantagens

Como explica Pyles, a maior vantagem da aplicação internacional é a valorização de outras moedas frente ao real. A estabilidade do investimento vai depender muito do país em que o capital está sendo aplicado, já que cada local possui regras próprias de controle econômico. A maioria dos países que recebem investidores brasileiros é conhecida pelo incentivo fiscal ou por políticas de suporte ao capital - proteção contra inflação e proteção cambial, por exemplo, são alguns dos atrativos.

Para certificar-se de que o país escolhido para receber o seu investimento é confiável, é preciso ter bastante cautela na hora de avaliar as políticas locais ou preferir o suporte e o intermédio de uma assessoria especializada.

Como já foi dito, os imóveis são um dos investimentos mais comuns devido à estabilidade e ao rendimento fixo. Um dos segmentos que mais vem recebendo investimentos de brasileiros, no entanto, é o mercado financeiro. Nesse caso, o capital aplicado fica a um risco maior do que no setor imobiliário, mas também segue com possibilidades de maior lucro.

A dica é não apostar todo o montante disponível em uma única empresa, mas sim dividir o total disponível entre uma companhia mais estável - mesmo que com menor chances de lucro - e uma com maior potencial, mas com maiores riscos. Dessa forma, uma parte do capital está segura e rentável, enquanto a outra está submetida a cenários mais extremos.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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