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Arie Halpern: contingência da pandemia é chance para testar educação à distância em massa

30 jun 2020 - 07h22
(atualizado às 09h04)
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A atual pandemia do novo coronavírus já fez 120 mil vítimas fatais nos Estados Unidos e perto de 50 mil no Brasil, os dois países mais atingidos até agora. Essa é uma tragédia sanitária como nenhuma outra já enfrentada. É natural que, diante de uma situação tão excepcional como essa, e potencialmente tão perigosa, todos os recursos devem ser usados para diminuir a transmissão da doença e seus efeitos sociais. E nunca a tecnologia foi tão exigida, atuando como base para modificar uma série de padrões de trabalho, de relacionamento e de diversão.

Foto: DINO / DINO

Um dos casos mais emblemáticos ocorre hoje no setor educacional. Pela estratégia de isolamento social, instituições de ensino - de creches a pós-graduações - suspenderam as aulas presenciais, como forma de diminuir o ritmo dos contágios. No caso das universidades, nos planos de retomada dos governos regionais, elas estão colocadas como a última atividade a voltar à normalidade. Enquanto isso, o ensino superior vai se adaptando para massificar as aulas à distância, o EAD, por vezes de maneira mais planejada, outras ainda de forma um tanto improvisada.

De qualquer forma, a tendência de adoção de ensino por conexão em rede já vinha se acelerando mesmo antes da covid-19 irromper. Dos cerca de 8 milhões de estudantes de ensino superior no Brasil, pouco mais de 2 milhões já estavam matriculados em modalidades online, que graças a novas ferramentas e ao aprendizado advindo com a própria experiência de sua implantação, vem obtendo resultados cada vez melhores, em alguns casos comparáveis à modalidade presencial.

Com a contingência da pandemia, de uma hora para outra o processo de virtualização do ensino foi acelerado da maneira possível. No entanto, esse não deixa de ser um teste importante para essa forma de pensar o ensino que tem tudo para se desenvolver a passos largos nos próximos anos. Ainda não há uma resposta definitiva para questões importantes: saber quais cursos podem ser melhor adaptados às plataformas online, medir os impactos da sociabilidade no aprendizado, sem a presença física entre professores e alunos, e entre os próprios alunos. Seja qual for o resultado, as experiências adquiridas durante o surto do novo coronavírus não devem ser em vão, mas podem, sim, guiar os alunos, professores e gestores diante dos desafios e perspectivas do futuro da educação.

Website: http://www.ariehalpern.com.br/contingencia-da-pandemia-e-chance-para-testar-educacao-a-distancia-em-massa/

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