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Araras recebe neste domingo treinamento que salva vidas

13 set 2017 - 15h33
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Doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no Brasil. São 400 mil por ano, e metade das vítimas falece em até uma hora a partir da manifestação dos primeiros sintomas. A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), estima que ocorram 720 paradas cardíacas no Brasil todos os dias. Em média, há uma morte a cada minuto e meio.

Para ressaltar a importância da prevenção e redução do número de óbitos, celebra-se anualmente em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração.

Convicta de que o conhecimento correto pode salvar vidas, em lembrança da data, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), realizará gratuitamente neste domingo, dia 17 de setembro, um mutirão de treinamento em ressuscitarão cardiopulmonar (RCP).

Aproximadamente 3 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos participarão da ação, que acontecerá das 8h às 17h, no Sayão Futebol Clube, localizado à Av. Otto Baretto, 250 - Jardim Sobradinho - Araras - SP. Para participar, os interessados devem apenas comparecer ao endereço.

Os participantes assistirão a vídeos sobre saúde do coração e orientações médicas sobre prevenção e depois participarão do treinamento, que é prático e será realizado com o "boneco Guizinho".

Ao falar do treinamento, Agnaldo Píspico, cardiologista e diretor do Centro de Treinamento em Emergências da Socesp, ressalta que "as chances de sobrevivência são quatro vezes maiores quando o infartado está perto de alguém que seja capaz de realizar massagem cardíaca, pois se perde 10% de chance de vida a cada minuto que o serviço de emergência com o desfibrilador demora a chegar".

O evento é uma parceria da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) com a Prefeitura de Araras, SAMU, Usinas São João e Futebol Clube Sayão.

Sobre o Guizinho

Os bonecos usualmente empregados em treinamentos custam caro - cerca de 150 dólares cada um - e podem ser usados até seis vezes, no máximo. Para viabilizar treinamentos amplos, foi necessário buscar alternativa econômica e eficiente.

Tal solução atende pelo nome de "Guizinho", um boneco feito com uma garrafa pet tampada e cheia de ar - cuja pressão fica idêntica ao do tórax humano -, juntamente com outros materiais reciclados usados para encher a camiseta velha com extremidades grampeadas, que serve de invólucro ao "corpo".

Testes realizados com 200 estudantes em uma escola de Araras (SP) mostraram que o treino feito com o boneco "Guizinho" é tão eficaz quanto aquele realizado com os tradicionais manequins importados. O nome do boneco homenageia seu idealizador, o médico cardiologista Agnaldo Píspico, cardiologista e diretor do Centro de Treinamento em Emergências da entidade

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